Traga uma Nhá Benta de Copenhague!

Estocolmo (Suécia) – Nosso giro pelo Velho continente continua! Permanecemos na Escandinavia, usufruindo de teclados com ø, å e æ, apos o fim-de-semana em uma das capitais mais caras do mundo, onde as loiras fazem questão de caminhar pelos arredores do Tivoli ostentando seu poder aquisitivo! Talvez por isso tenhamos reservado apenas dois dias em Copenhague, capital da Dinamarca…

Falando em grana, este é o momento perfeito para rever alguns itens da minha lista de encomendas. Sim, porque basta dizer “vou passar um mês na Europa” e os pedidos aparecem. Para mim, caminhar pelos arredores e procurar pelos tais itens acaba se tornando em mais uma forma batuta de mergulhar ainda mais nos costumes locais.

Produto número um das minhas listas: camisas de futebol. Preferencialmente de times desconhecidos: enquanto as mesmas cores de todos representam fazer parte de uma comunidade, o uniforme do Brondby ou do Heerenven dão um tom forte de individualidade e personalidade. Eu mesmo trago algumas destas esquisitices pra mim.

Por incrível que pareça, desta vez ninguém pediu ipod ou genéricos. Houve um tempo em que essa febre culminava com vários deles na bagagem… Desta vez, fiquei com a sensação de que sai mais em conta adquirir eletrônicos e genéricos nos coreanos da Paulista mesmo…

“Olha, já que você vai passar em Copenhague, traz uma caixa de Nha Benta. E mais uns quilos de Haxixe de Amsterda, umas suecas…”, encomendou Narazaki. “Talvez as suecas não caibam na mala, por isso pode trazer no colo mesmo!”. Ah, sim: a lista inclui Heroclix e personagens para RPG; chocolate de todos os cantos; tirinhas de papel para quilling; balinhas violeta de Paris; souvenirs das mais variadas cores e tamanhos… E o mais desafiador deles, que prefiro contar apenas quando voltar (e se conseguir, claro).

Compras perdularias – Em 2005, no entra-e-sai de lojas de departamento em Bonn, meu amigo Luciano Perico cunhou uma expressao sensacional. Ele bateu sua mao fechada na outra, aberta, e com um “tum”, simulava um carimbo. Na sequencia, com a voz impostada, dizia: “cooompra perdularia”. O bordao nasceu apos constatarmos a quantidade exagerada de objetos futeis, que dificilmente usariamos na vida… Mas que decidimos comprar de qualquer forma.

O carimbo oficial de “compra perdularia” nao para de ser usado em nossa viagem. Ate porque, nao ha como ignorar a sequencia de lojas carregadas de bugigangas. Eu mesmo ja investi alguns euros em: jogo de cartas envolvendo figuras pop, uma nova camisa do Ajax, miniaturas, chaveiros, revistas (em idiomas que jamais vou conseguir traduzir), uma bolinha de rugbi…

Sim, bola de rugbi. Mas pense comigo: voce decide entrar em uma loja repleta de artigos esportivos (de toda e qualquer modalidade existente, desde hipismo ate treno)… E nao vai levar nada? Ah, francamente.

Enfim, nosso passeio nao esta nem na metade. Mas a mala de Lello Lopes esta abarrotada. “Basta abri-la para transbordar compras perdularias”. Provavelmente ele tera que comprar uma sacolona.

Trilha sonora – Quando viajei pela primeira vez, caí na besteira de “bolar” uma trilha sonora de viagem antes de embarcar. Deu quase certo: algumas músicas nos perseguiram durante o passeio. Outras apenas fizeram parte do CD… Em compensação, uma nova sequência musical apareceu com facilidade em poucos dias.

Tinha certeza de que o fenômeno se repetiria, por isso nem imaginei quais canções entrariam. A julgar pela idéia do “Tour Gostosas”, Beautiful Lier, com Shakira e Beyonce, e Say It Right, com Nelly Furtado, dois hits do momento, fariam parte. Aquela que começa com “Nobody wanna see us together”, de um tal Akon, além daquela da novela, cujo refrão tem um “you give me something that makes me scared alright” (quem é esse James Morrison?), apareceriam graças a sua insistência nas paradas de sucesso.

Enfim, ja estamos fora ha alguns dias, e novas musicas ja foram incorporadas. Amsterda nos presenteou com “Strawberry Fields Forever”, dos Beatles (belo cliche!). Entre outras que marcaram o traslado tranquilo entre Sao Paulo e a Holanda, via KLM.

Ah, sim: Copenhague e Estocolmo pede Loiras Geladas, do RPM.

Comentários em blogs: ainda existem? (7)

  1. André! Você escreveu quilling direitinho! rsrsrsrsrs Bom, pelo menos minha consciência ficou mais leve, porque meu pedido foi supersimples perto de tantos outros mais complexos que você recebeu! Curioso como cada pessoa tem um ponto de vista… eu nunca pensaria em pedir uma Nhá Benta, mas não pude evitar de pedir… papel! Há gosto para tudo no mundo mesmo. Que bom que você pode sair recolhendo as vontades e visitando o mundo para trazê-las realizadas. Mesmo que não as trouxer, a sua enorme intenção já é suficiente para confirmar o quão querido você é. Continue viajando e se divertindo. Eu vou me divertir em Maceió um pouquinho… (tudo a ver com Paris, fala a verdade!) Bjos

  2. André, que bom ter mais notícias da viagem!

    Pelo jeito está se divertindo mesmo, que bom… comprando camisetas de times desconhecidos, bola de rugbi (!!), baralho de cartas com figuras pop (haha, fico aqui imaginando quem serão as figuras!) e Nhá Bentas! 😛
    Esta do carimbo “coooompra perdulária” foi ótima, morri de rir!! rs
    Até a volta, André. Depois vou adorar escutar suas epopéias. 🙂
    Um beijo.

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