Desde que meus amigos e chegados descobriram a maravilha do e-mail, deixei de lado a forma artesanal de desejar a eles boas entradas no ano novo: cartões de papel, envelopes, selos e correios. Por um lado, a Internet economiza tempo e algum dinheiro. Por outro, mandar a mesma mensagem para todo mundo denota impessoalidade… Enfim, fiquei do lado da praticidade, como a maioria.

E com exceção do filtro solar, que mandei ano passado, normalmente a mensagem vai sob a forma de uma árvore de Natal – como essa, que também já espalhei uma vez. Para esse final de ano, tinha um problema extra: com o saco tão cheio nessa reta final de 2004, mal tive tempo para pensar em algo sincero e criativo ao mesmo tempo.

Até que tive a visão de como seria o danado, ao encontrar a arvorezinha da Roberta Febran nos comentários:

____________________Paz
___________________União
__________________Alegrias
_________________Esperanças
________________Amor_Sucesso
_______________Realizações_Luz
______________Respeito_harmonia
_____________Saúde__solidariedade
____________Felicidade___Humildade
___________Confraternização__Pureza
__________Amizade__Sabedoria_Perdão
_________Igualdade_Liberdade_Boa_sorte
________Sinceridade_Estima__Fraternidade
_______Equilíbrio__Dignidade__Benevolência
______Fé_Bondade_Paciência_Brandura_Força
_____Tenacidade_Prosperidade_Reconhecimento
____________________|__|_________________

A Roberta, assim como muitos outros, ofereceu uma árvore inteira aos seus conhecidos, desejando tudo isso a eles. Se eu decidisse, digamos, “transportar” o conceito para a realidade, teria que providenciar umas trezentas árvores dessas para distribuir a todos aqueles que, de um jeito ou de outro, considero parte da minha vida.

Assim, decidi “inverter” as coisas: mandar uma única árvore para todos. Mas com os nomes “plantados” nos desejos para 2005. Ficou assim:

Aqui, um adendo: caso o e-mail não apareça na sua conta, ou o seu nome não esteja aqui, não se sinta desprestigiado: tecnologia é assim mesmo. Faça um esforço mental e visualize a mesma árvore sob a ótica tridimensional: é só virá-la e o seu nome estárá lá!

E antes que a labuta faça com que eu me esqueça, que a luz daquela estrela ilumine o seu Natal, assim como da primeira vez!