Bom bini a Hopi Hari, amigo visitante! A partir de agora, vamos conhecer rapidamente alguns dos pontos turísticos desta que é considerada a nação mais divertida do mundo! Depois do próprio Brasil, da Disneylândia, do Beto Carrero World, do Mundo encantado de Asterix e Obelix, entre outros… Pode não ser o melhor do mundo. Mas é o mais próximo de São Paulo, está cheio de gente bonita e é, realmente, muito divertido.
Logo após a entrada do parque, seus pés já estão em Kaminda Mundi, uma homenagem aos povos que fizeram parte da “história” do parque: Alemanha, Holanda, Portugal e França – país que inspirou La Tour Eiffel, onde os mais corajosos (isso exclui Marmota e Nikki) despencam de uma altura de 69 metros.
A atração é inspirada no “turbo drop” do Playcenter – cujo dono, aliás, também acumula a função de “presidente de Hopi Hari”, fato que explica a similaridade ou mesmo o resgate de muitos brinquedos do parque da capital paulista. Mas voltando. A síntese da maçaroca globalizada de Kaminda Mundi é a Giranda Mundi, a roda gigante que homenageia os imigrantes brasileiros. Ali também fica o Theatro di Kaminda, uma respeitável sala de espetáculos.
Esse sincretismo cultural entre povos aparentemente desconexos também pode ser encontrado em Mistieri, a maior das regiões deste país. Aqui é possível encontrar elementos pré-colombianos, bárbaros, egípcios… Tudo ao som de uma insuportável trilha sonora, certamente providenciada pelos primos pobres daqueles incas que vendem CDs no centro de São Paulo.
Mas esqueça o som e prepare seus joelhos: na montanha russa Montezum, a vagoneta atinge mais de 100km/h, balançando de tal forma capaz de travar os mais molóides (isso inclui Marmota e Nikki). Outra atração imperdível é a pirâmide Vurang, mais uma montanha russa, só que totalmente no escuro. No cinema Simulákron, nem é preciso entender inglês para sair com um gostinho de decepção após tentar fugir da ilha dos dinossauros.
Cansou de andar? Então é hora de comer. Encontre um dos restaurantes da rede Hopi Hango e boa sorte: em hopês, “hopi hango” quer dizer “muita comida gostosa”. Pura balela! Dá até para encarar o Giralata depois da refeição sem passar mal… A atração, comum em outros parques sob a forma de xícaras, é uma das opções da região voltada para as crianças: Infantasia.
Aqui, como em cada uma das cinco regiões, encontramos outra trilha sonora: músicas infantis interpretadas pelo “Moraes Moreira Cover” dão um toque de MPB nesta área, que valoriza muito as especificidades de cada região do Brasil. Tanto no Kastel di Lendas, uma “Montanha Encantada” tupiniquim, quanto no carrossel, cujo nome em hopês é uma inevitável referência a outro sucesso das paradas nacionais: Giranda Pokotó. Vai, Lacraia!
Toda nação capitalista que se preze, de um jeito ou de outro, “abre as pernas” para os colonizadores norte-americanos. Não foi diferente em Hopi Hari: em Wild West, tudo lembra Bonanza, Chaparral, entre outras velharias do velho oeste, aliada a uma estranha sensação de estarmos na festa do peão de boiadeiro de Santa Isabel ou Cajamar! Aqui, passagem obrigatória pelas corredeiras do Rio Bravo, um passeio agradável e muito encharcado!
Nosso pequeno guia turístico termina na capital deste imenso país de 760 mil metros quadrados: Aribabiba. Não é nome de doce. Em hopês, quer dizer “viva a vida com alegria”. Lá está a fila mais injusta do parque, a do carrinho bate-bate – que atende pelo nome de Vambatê. Quem for muito, mas muito corajoso (isso exclui os oito visitantes), pode pular de uma altura de 50 metros e “sobrevoar” o lago no Hadikali.
Mas é em Aribabiba que fica a atração mais incrível de Hopi Hari, na opinião deste humilde guia: o Katapul. É uma montanha russa rápida (muito rápida mesmo) e indolor: quando você se dá conta, já fez o “looping” de frente e de costas. Depois de longos minutos de espera e alguns segundos de diversão, hora de descer e sair direto em uma das dezenas de “shópis”, onde é possível encontrar desde postais a R$ 1 até jaquetas de R$ 100.
Antes de ir embora, não deixe de colocar a mão no peito, virar-se para a bandeira do país e cantar o hino. Melhor, faça como todo o resto e aproveite o brinquedo que você mais gostou.
Sou uma “loser” mesmo fazer o quê??? E me diverti da mesma forma isso que vale!!!Beijos Nikki
Adorei teu blog …
Fala sério só o que mata mesmo são as filas qdo. estão mui grandes. Elas acabam sendo piores q qqer. altura que se tenha q enfrentar.Bjocasssss
O parque, tirando algumas reclamações costumeiras, é bem legal e deixa em nós aquele gostinho de quero mais e aquele pensamento “quando eu vou estar aqui novamente”. Tudo estaria muito bem, muito bom se eu não fosse o organizador da excursão e o pessoal (carrascos) da EMBRATUR não nos parasse na estrada e desse uma pequena multa de R$ 6000,00 por não estarmos acompanhados de guia-turístico. Se alquem quiser fazer uma caridade, por favor me ajude a pagar esta multa pois eu não sei de onde eu vou fazer brotar tanto dinheiro!!!