Em uma das aparições mais silenciosas e dramáticas, o Pica Pau decide treinar algumas tacadas de críquete. Ele só não esperava a presença de um bichinho dentuço, morador os arredores, louco por um pouco de paz e sossego para ler o jornal. Após as primeiras boladas e tacadas em sua cabeça, o pequenino tratou de tirar satisfações com Pica Pau – que não deu a menor pelota para o animalzinho. Foi mais longe: travou uma verdadeira guerra com o pequenino durante todo o desenho, em uma disputa que culminou com a destruição de todos os móveis e cômodos no buraco do bichinho.

Na última cena, talvez uma das mais tristes da história do desenho, o pequenino dá um jeito de esgoelar Pica Pau: ele tira o calço de um rolo compressor, que vai parar na ponta de uma cerca – bem na hora em que o pássaro amalucado passa com a cabeça. Pica Pau revira os olhos e cai duro, deixando o pobre bichinho verde de culpa após vê-lo morrer diante de seus olhos (com certeza, você lembra da música fúnebre que acompanha os segundos finais). Ainda dá tempo do Pica Pau revitalizar o pequenino e receber um beijo de desculpas – até que o “fade out” repete a cena da cerca, a carinha verde, a musiquinha fúnebre… (Do desenho Wicket Wacky, de 1951).

- Marmota, seu quadrúpede! O personagem do desenho era um esquilo!
- Eu sei, sua anta. É que não tinham marmotas no desenho, então tive que forçcar a barra...
- Cacete, já é o terceiro ano que eu venho aqui nessa bomba no dia 2 de fevereiro, e você não consegue fazer um post decente sobre a poraria do Dia da Marmota? Pior! Empurra um desenho ruim de doer, que não tem nada a ver com marmotas!
- Tá bom, vou providenciar um texto melhor sobre o Dia da Marmota. Passa ano que vem.