Como terminou a história de pescador

Nesta semana, revimos aqui como começou minha última história de pescador no MSN. Seguem agora as imagens de seu desfecho, exatamente no sábado de Carnaval.

Enquanto meu grande amigo Marcelo, ao lado da esposa Eliana, tiveram que viajar até chegar na pequena (e pouco amistosa) Itaquaquecetuba, na região do Alto Tietê, levei cerca de vinte, trinta minutos – taí um lugar que fica pertinho do meu lar!

Eram dez e pouco da manhã quando eu os avistei no rústico, mas agradabilíssimo Pesqueiro Itaquá. A partir daí, rápidas aulas sobre o uso do molinete e a sensacional “massa” usada como isca, composta por farinhas diversas. Para quem estava acostumado apenas com o caniço de lambaris, foi bem produtivo.

Para um sábado de Carnaval, o lugar parecia bastante tranquilo: poucas famílias e alguns japoneses entusiastas. Um deles levou o netinho, bastante entusiasmado com as fisgadas das tilápias enquanto a experiência do Oji-San (ou “dithan”) o deixava tranquilo.

A dupla deixou o pesqueiro bem antes da chuvarada, que chegou por volta das quatro da tarde e não parou mais. “Agora estamos em condição de igualdade: tanto eles quanto nós estamos na água”, sentenciou Marcelo, referindo-se aos peixes que teimavam em não fisgar nossos anzóis.

Saldo final da pescaria: Marcelo um, Marmota zero. Mas tudo bem: depois de um dia relaxante, nada como preparar a vítima para o jantar. A propósito, de qual espécie era? Pacu. Isso mesmo, o famoso peixe piada-pronta.

A história do hipoglós já está tão desgastada que, ao telefonar para casa e avisar minha mãe que teríamos “pacu assado”, ela respondeu: “filho, sem gracinhas”.

Somando as risadas na chuva durante o dia com as risadas e o peixe assado em casa, ao lado da família e dos amigos, pode-se dizer que foi mais um daqueles dias históricos.

(Postado em 02/03/2004)

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