O país mais divertido do mundo mostrou neste último domingo ter virado uma mistura de anarquia com administração do PT. Tudo bem, em quatro idas anuais com a turma ao Hopi Hari, jamais encontramos o parque tão cheio, e só isso já seria motivo suficiente para situações adversas. Mas cada um dos nativos hopenses fizeram questão de mostrar seu peculiar jeito de ser… Ser desagradável.
A turma do Nem Fu, resumida ao casal Pinguim e Naninha, Sabbath’s e a família do Márcio (a irmã Ariane e o primo Jesus), chegou ao estacionamento da bagaça pouco antes da abertura dos portões, às dez da manhã. Não faria muita diferença: não havia um canto sem aglomerações assustadoras. Ao lado da nossa caravana, um bólido batido trazia uma mensagem alentadora: “Deus é jóia, o resto é bijoteria”. Excelente.
A palhaçada era evidente antes mesmo de mostrar os ingressos. Três coitados foram escalados para revistar mochilas de todos os visitantes, tudo para seguir uma norma importantíssima: é proibida a entrada de alimentos. Além de provocar um transtorno completamente desnecessário, a medida obrigava a maioria dos consumidores a encarar o horroroso serviço e o não menos horroroso sabor dos restaurantes e seus ainda mais horrorosos preços. Jesus, que não era santo, encheu os bolsos, cueca e meias com todas as barras de cereal que podia carregar. Longe da barricada, pessoas contrabandeavam comida, jogando mochilas na grade. Parecíamos refugiados albaneses.
Lá dentro as filas tomaram conta. As pessoas nem perguntavam do que se tratava e já entravam nelas. Na primeira que a turma decidiu embarcar, o azar prosseguia: uma gordinha estranha ficou presa no brinquedo por alguns minutos, forçando uma parada técnica. A coitadinha, sem querer, dispersou a multidão que esperava por alguns segundos de divertidas chacoalhadas.
O jeito era caminhar pelo parque, em busca de esperas menos injustas. Em um dos caminhos, algumas latas de lixo mal posicionadas indicavam o que parecia um caminho interditado. Mas como havia uma brecha, e pessoas passavam por ali, seguimos o fluxo. No trajeto, nada indicava reformas ou qualquer coisa que merecesse o fechamento do caminho. Nem por isso deixamos de ouvir uma vendedora de sorvetes pouco amistosa, ralhando conosco. “Ô pessoal, vocês não estão vendo? Ta fechado aqui, não pode passar!”. Ah, sua ranheta, agora é tarde. Enfim, no decorrer do dia, alguns funcionários serviram como “guardas” da passagem, evitando a circulação. E eu perguntando: pra quê isso?
Antes do almoço, a turma do Nem Fu descobriu a boa e velha lata giratória, onde ficamos ainda mais tontos. Depois de enlouquecer perdidamente, a patota deixa o brinquedo ouvindo a pobre comandante da atração: “atenção, parada orgânica”. Parada orgânica? Tucanaram o “vomitaram”!
Finalmente, depois de passearmos em um ou dois brinquedos em três horas, decidimos passar mais duas à espera dos deliciosos lanches do Rópi Rango. Pessoalmente, acredito que eles misturam requeijão com maizena e corante para compor uma imitação bem vagabunda de “Cheddar McMelt”, e obviamente bem mais caro. Aliás, não seria muito mais vantajoso encher Hopi Hari de franquias conhecidas?
Bom seria se o problema fosse apenas esse. Decidi gastar pra valer e pedir uma sobremesa. Só tinha torta de limão, fazer o quê. Na etiqueta, o aviso: “descongelado em 18/03, consumir até 25/03”. E apesar de estar com metade dos neurônios desligados, sabia que era domingo, dia 26.
– Moça, por favor, será que você poderia conseguir uma torta dessas com uma data diferente? – perguntei, educadamente, a mocinha do restaurante. Ela pediu desculpas, entrou numa salinha e deixou minha sobremesa com alguém. Segundos depois, surgiu uma loira mal educada, certamente a gerente, gritando: “de quem é essa torta?” Levantei a mão em silêncio e peguei meu doce novo. Quer dizer, era uma torta bem parecida com a outra, mas misteriosamente, sem a etiqueta de validade.
– Moça, por favor, veja atentamente a minha testa. Está escrito “idiota” nela? O que te faz pensar que não vou acreditar na hipótese da torta ser a mesma? – perguntei, desta vez sem a mesma educação de antes. “Nãããão, meu senhor. Garanto que é outra. É que tem muitas tortas dentro do nosso refrigerador e bla bla bla bla…”. Ok, não perderia tempo brigando por causa de um doce estúpido. Comi e, se passasse mal, processaria o parque.
– Aqui pode tudo, meu – resumiu um palhaço da fila do Rio Bravo, logo depois do almoço. Tudo graças aos “caracóis” vazios para estabelecer as filas. Ao invés de fazer a volta, os nós cegos pulam tudo, inadvertidamente. E estão certos, segundo eles. Afinal, se até os nativos tratam o parque com descaso, imaginem os visitantes. Definitivamente, aquilo já foi bom: na saída do Rio Bravo, a tradicional foto da travessia não funcionava. O artigo à venda mais interessante era um porquinho bem mequetrefe. Para guardar o dinheiro ao invés de comprar passaporte pro Hopi Hari.
As horas seguintes foram salvas graças a outro brinquedo: minha mini-senha, joguinho trazido da Alemanha que foi exaustivamente usado na fila do Katapul. “Puxa, que boa idéia, Da próxima vez, vou trazer um tabuleiro de damas”, revelou um baiaba da fila. Acredito que meu artefatozinho fez sucesso mesmo fora da turma.
Mas a fila mais injusta, no fim das contas, não era a do Montezum, nem a do Vurang, montanhas-russas tradicionais mas impossíveis de se entrar. A patota decidiu encarar o Ekatomb, um troço de gente doente, que vira cambota sucessivas vezes como se estivesse rolando no ar. Ao entrar na fila, a turma observava o brinquedo girar umas três vezes. Uma hora e pouco depois, o cidadão que estava no comando decidiu girar a bagaça uma vez só. Aquilo trouxe a decepção que faltava para todos. Decisão unânime: ainda nem eram oito horas, mas não havia mais nada a fazer ali. Em tempo, dos males, o menor: ao contrário do resto do Estado, não choveu em Hopi Hari.
Curiosamente, apesar de tudo, consegui me divertir com os amigos e guardar mais uma história bacana, ainda que cheia de percalços. Enfim, como já me disseram mais de uma vez que eu reclamo demais da vida, talvez eu devesse levar isso mesmo à sério, me tornar um mal humorado crônico, ficar puto de verdade com tudo. Mas prefiro pensar que, como dessa vez não valeu, não custa nada pensar em uma segunda tentativa em 2006, mesmo sabendo que será muito difícil.
Atualizado: tem mais fotos imperdíveis no Multiply do Márcio, bem aqui.
tenho a sorte de viver em uma captal tosca como belem.. que esses parques abusivos são passageiros e temporarios.. com brinquedos que realmente tem emoção… e emocionante andar em uma pequena montanha russa com um pequeno loop em um carro com os parafusos soltos e cinto de segurança que nao se prende no passageiro.. isso sim é um passeio com emoção!
Os parques em SP demoram muito a ter novos brinquedos, de modo que aboli Hopi e Playcenter dos meus passeios… fazer sempre tudo igual não dá!
E quanto a não poder entrar com alimentos, hummm… isso me cheira a venda casada, coisa boa pra denunciar no Procon… hehe
Bahhh,
Nós realmente salvamos nosso dia lá no HH!! E pensar que fomos pra se divertir e no fim eles nem deram isso pra nós…
Concordo de tentar uma segunda chance ainda este ano, mas tudo é questão de uma boa agendada antecipada (e ingressos baratos, pq pagar 50 pilas não dá…)
Mas tenho orgulho em saber que mesmo o passeio tendo “suas” falhas e não iniciadas por nós, foi muito bom mesmo estar com pessoas que realmente gosto de estar a todo momento se divertindo!
Valeu muito a companhia!
Abraço!
Taí uma coisa que nunca me atraiu: parque de diversões. Além de todos os percalços comuns neste tipo de local (muita gente, mais gente, e um pouquinho mais de gente), eu paro e penso friamente: qual a graça de ficar rodando num brinquedo estúpido quando, no máximo, você conseguirá pôr para fora tudo que comeu nas últimas doze horas?
Definitivamente, parque de diversões não é comigo…
[]’s
Só digo uma coisa no ano que vem faço questão de volta no hopi, só pra ter o prazer de soltar aquelas bombinhas de 10 em tudo que é fila que tiver na minha frente só pra ter o gosto do ver a patota da Eurodata se pisando como o ocorrido uns meses atras lá no oriente médio. ahahahahhahahaaaa.
ODDDDEEEEEIIIIIIOOOOOOOO FILAAAAAAAAAa
Em minha última viagem á Campinas tive a INFELICIDADE de ir a esse parque TOSCO, NOJENTO. Bom, o Hopi Hari é com certeza o PIOR PÁIS DO MUNDO. Começaremos as críticas: 1)que musiquinha ridícula a musica de propaganda heim?Dá dor de cabeca! 2)Filas quilometricas e mal protegidas do sol. Qse tive ensolação e morri desidratado. PODRE. 3)Os brinquedos continuam os mesmos de qdo fui a 6 anos atras e me parece q nenhuma manutenção foi feita.4)COMIDA CARA. Tive vontade de chorar qdo chegou meu cachorro quente sem molho e com a salsicha CONGELADA. 5)Funcionários mal vestidos, mal educados e insatisfeitos. Ouvi uma conversa de dois funcionários: ´´há qto tempo trabalha aqui?´´ ´´há 1 ano infelizmente´´. 6) Meu deus! Que parque mal frequentado! Me senti numa favela. Eles doam ingressos? 7)Que publicidade ridícula é essa? falar q o hopi hari é um pais e possui lingua propria.. NAO! substituir o ´´QU´´ POR ´´K´´ não é criar uma lingua nova.DEFINITIVAMENTE.
Enfim, mais uma VERGONHA no nossa país. Alguém aí sabe que é o diretor/presidente dessa MERDA?
Tchauíííí (bleeehhh)
oi gente por favor alguem me fale qnto é os lanches no hop hari….vou lá amanhã dia 31/08 bjuxx
o playcenter tem 27 brinquedos fala sério
o hopi hari tem 76 brinquedos
a torre eiffel do playcenter atinge 36,5 metros
a torre eiffel do hopihari atinge 69,5 metros
tsktsk
Hoje foi incrivel, cheguei a coclusão que o hopi Hari é sinônimo de Fila e de Fila mesmo,
Fila pra entra com o carro
Fila pra comprar o passaporte
Fila pra passar o passaporte
Fila pra comer
Fila pra ir no bahneiro
Fila, é claro pra andar nos brinquedos que é quase impossivel, porque tem horario marcado pra
parar, sem contar que se fica em media 45 minutos na fila e 4 minutos no brinquedo se for calcular isso, com esses 76 brinquedos que supostamente existe, ficariamos 2 dias e 4 horas somente na fila.
E o pior fila pra sair com o carro, acredita????
O maior absurdo e se pagar R$20,00, no estacionamento, R$50,00, opa desculpa é R$ 49,00 pelo passaporte, e R$ 4,00, em uma água mineral, e não usufruir nem 40% do mundo da alegria, investimento nesse parque é coisa do passado, agora é só lucrar, bem nem sei se vou ir novamente, e nem recomendo, e se for leve um chapeu, daqueles que parece um guarda sol, uma mochila de agua e um banquinho de praia…
Bom, eu ja fui ao Hopi Hari 10
vezes, a 1° foi em 2002, sem duvidas
o parque estava numa boa fase. Fazia
parte do grupo Playcenter, hoje foi
vendido para um outro grupo não me
lembro qual, filas certamente tem e
certamente tera, a não ser que quem
insiste em reclamar tanto das filas
crie uma montanha russa um elevador
e um barco para navegar no Rio Bravo
com capacidade para 25 mil
visitantes que é a média diária em
algumas temporadas!
O parque de diversões Hopi Hari
e muito animado e divertido msm..
mais temos uma grande proucupação
esses brinquedos perigosos…
agora todos ficam com a insegurança depois q o joven morreu no labirinto…mais acho q vc nao podem fazer nada a mais pois esses parque eh de mais…
dia 30 de novembro vou ai no Hopi Hari me divertir
tomare a Deus q nao aconteça nada!!!
o parque hari hop é muito maneiro meu sonho é ir nele mais um dia esse sonho vais se realizar..
vlw…
galera
Gente,vc num gosto do hopi neh?
do jeito que falou num gosta mesmo.
Olá colega, o que vc disse, tipo, é só a verdade oras. Tudo é extremamente caro e sem qualidade. Os brinquedos tão ficando velhos…
E a administração é meio ignorante. Nos dias lotados, o publico não é de gente rica. Aí todos pagam o estacionamento por serem pegos de surpresa…. e aí ? Aí não pegam água, nem refrigerante pelo preço ser ridiculamente alto… e comida tb, pegam uma coisinha só pra enganar a fome.
Pra quem não paga as coisas, como crianças, ou quem vai com a família, é fantástico, pois não se sente um otário. Pra quem vem de outros estados, também é, pois já planeja gastar uma fortuna. Pra quem é da região e quer curtir, bom, se sente como o autor desse post.