Você sabe o que é “virundum”?

Quem nunca se confundiu ao cantarolar uma música? Tenho certeza de que você já trocou “tocando B. B. King sem parar” por “trocando de biquini sem parar”, ou algo do gênero. Pois bem, em 31 de março do ano passado, meu cumpadi Alexandre Inagaki trouxe, no editorial do seu SpamZine, a definição do termo “virundum”.

Trata-se de uma expressão criada por Paulo Francis, baseada no hino nacional. “O VIRUNDUM Ipiranga às margens plácidas, do que a terra MARGARIDA, verás que um FILISTEU não foge à luta” são alguns dos comuns trocadalhos do carilho existentes em nosso símbolo nacional.

No final do texto, Inagaki faz uma irresistível pergunta: “vai, confessa aí: qual foi o pior virundum que você já cometeu?”. Não demorou para que o e-zine começasse a receber inúmeras contribuições, uma mais engraçada que a outra. Inclusive uma do meu irmão gêmeo, que confundiu o Sinca Chambord do Marcelo Nova com Ursinho Caxambó.

Recentemente, Inagaki repetiu o texto no seu blog (que aliás é Top 3 do Ibest, não deixe de votar!). Foram outras dezenas de comentários. Juntando as contribuições do SpamZine com as novidades, Inagaki não pensou duas vezes: esse negócio merece um blog próprio.

Assim nasceu Virunduns, o mais novo blog do pedaço. Além do seu inspirador, a empreitada conta ainda com a participação de Ian Black, autor do design, e minha. Só pelo barulho causado em um ano, a brincadeira certamente vai render uma incrível coleção de virunduns em pouquíssimo tempo.

E então, tá esperando o que para ir conhecer e deixar a sua contribuição?

André Marmota acredita em um futuro com blogs atualizados, livros impressos, videolocadoras, amores sinceros, entre outros anacronismos. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (10)

  1. Querido Marmota Só acho que não se deve dar poder para quem abusa do poder que lhe é dado.Esta é uma guerra que deixa claro os interesses financeiros.Hoje é o petróleo amanhã será o quê?Esta não é uma preocupação com as fontes petrópolis mas sim com qualquer país que tenha recursos próprios de sobrevivência e não diga amém para as exigências e interesses americanos. O exemplo da água hoje não passa de uma figura de linguagem.Beijo pro cê!

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