Táubua! Táubua! (Ou: histórias estudantis)

Não tenho dúvida: toda sala de aula nesse país deve ter algum grito recorrente, que identifique a turma, tornando-a única. Na minha faculdade de jornalismo, por exemplo, as pessoas gritavam “Ralf! Ralf!” na chamada, quando nosso colega homônimo era acionado.

Na mesma época, em uma cidade mais afastada, um enngenheiro civil ministrava aulas de física para uma turma de segundo ano do nível médio. Invariavelmente, em todo exercício envolvendo leis de mecânica, dizia:

– Imagine uma superfície plana. Uma táubua.

A turma não perdoava. Todos gritavam, em uníssono, socando o ar: “Táubua! Táubua!”.

O mais impressionante é que o professor nunca se dava conta, e continuava errando… Provavelmente, até hoje este cidadão deve falar em “táubua” por aí.

Enfim, essa história lembra uma antiga idéia: começar um blog reunindo histórias absurdas e hilariantes envolvendo professores e alunos. Deve sair junto com o meu podcast, meu blog paraquedista para ganhar dinheiro e o estatuto do Clube dos Procrastinadores Anônimos.

André Marmota adora usar a função “rand” do PHP, combinada com um array repleto de frases diferentes. Paaaaarabéns! Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (10)

  1. Na minha turma atual tem um cara cujo sobrenome é Tossin. Quando algum professor faz chamada, a sala grita: “Tô sim!”

    Ah, tem um livrinho chamado “Histórias de professores e alunos”, com textos do Fernando Sabino e Rubem Braga, vale a pena a leitura.

  2. Menino, esse seu post me lembrou um antigo funcionário da Mac que falava “salgaUdo”, “vou comprar um “salgaUdo”. SOCORRO! Todo mundo tirava mó onda, hahahahaha…

    Beijo, bom carná,

  3. Huahuahua! Reconheço essa história! TÁUBUA! TÁUBUA! TÁUBUA! o/

    Quanto às suas metas procrastinadas, bom… quando é mesmo a reunião do clube dos procrastinadores? Semana que vem, né?

  4. Pior é quando a taubua em questão só tem dois espetos pra cinco pessoas, que tem que decidir o que fazer!

    Agora, falando sério: tinha um senhor que trabalhava na lanchonete do clube que falava saRgado. E escrevia no caderninho do fiado: Carla – 1 saRgado e 1 coca. Ele era fofo, como todo bom avôzinho é, e eu sinto saudades dele até hoje. (Mas já parei de comer saRgado faz tempo.)

    =)

  5. Em nenhuma das minhas salas rolava grito de guerra, muito menos na faculdade (onde o clima de 1ª semana de BBB já passou e as pessoas se odeiam). Lembro que no colégio, sempre na época do carnaval, cantavamos uma música tema, chamada “Madeira que cupim não rói”.

    Serve?

  6. Lembrei agora de um professor de física do segundo colegial, que sempre usava o broquinho A e o broquinho B pra explicar as matérias. Eram 45 minutos de diversão.

    Até que um dia ele resolveu explicar alguma coisa sobre temperatura e deu o melhor exemplo possível: o igru é feito de brocos de gelo.

    Foi a melhor aula de física da minha vida.

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