Sem medo de ser turista (continuação)

Nosso city tour seguiu adiante. Como não havia a menor condição de avistar o Corcovado em função da névoa, decidimos pelo Pão de Açúcar. Bom, na verdade, o máximo que conseguimos foi chegar ao morro da Urca, primeira escala do bondinho. Poderíamos perfeitamente ir até o topo da outra pedra: quem sabe não encontraríamos São Pedro ou o Anjinho, da Turma da Mônica?

Enfim. Nem a forte neblina impediu alguns turistas de bancar mais 12 reais e arriscar o segundo estágio. Também não impediu muito a nossa vista da maravilhosa cidade. Nada melhor que ficar sentado, observando os aviões chegando e saindo do Santos Dumont, pensando em nada…

Nosso passeio pelo Rio terminou com uma volta pelo centro, de carro, na hora do rush. Avenida Presidente Vargas, Sambódromo, São Cristóvão, Maracanã, Avenida Rio Branco… E um telefonema, de Bangu: Rachel teria que sair correndo para uma cirurgia – e quem pensa que vida de jornalista é a pior por ter que trabalhar aos finais de semana? Meu dia inesquecível no Rio de Janeiro terminou exatamente onde começou, no Santos Dumont. Com aquela sensação de que viajar é uma das melhores coisas que existe!

Olha só isso aih!
– A Márcia é uma das melhores exceções a regra na qual “toda pessoa do sexo oposto que você encontra na Internet é uma grande encrenca”. Ela merece sim outros adjetivos bem melhores!
– Não poderia terminar esta série de historinhas sobre o Rio sem falar no Albergue da Juventude, onde fiquei hospedado. Conforto e café da manhã à R$ 25 por dia. O lugar é uma verdadeira torre de babel: tinha argentino, alemão, norte-americano… E duas suecas que fizeram com que eu me arrependesse muito de não ter ido às aulas de inglês.
– Em tempo, prometi o último episódio da série ontem. Mas sabem como é, ontem foi sexta-feira
– “Você precisa voltar ao Rio quando tiver sol!”. “Você precisa assistir a um jogo no Maracanã!”. “Você precisa vir com mais tempo pra passearmos mais!”. Pronto. Já anotei tudo. Prometo que, um dia, vou cumprir!

Comentários em blogs: ainda existem? (2)

Vai comentar ou ficar apenas olhando?

Campos com * são obrigatórios. Relaxe: não vou montar um mailing com seus dados para vender na Praça da República.


*