Não poderia começar essa nova empreitada do Dialetica.org com uma frase diferente. Ainda estamos distantes do Mundial da África do Sul, mas não vai demorar para que a seleção brasileira ocupe o espaço dedicado hoje aos nossos probleminhas triviais do dia-a-dia. Em pouco menos de um ano, um torneio de futebol anestesiará a maioria da nação.
Enfim, o “rumual ékissa” representa a influência de uma Copa do Mundo nessas bandas: não importa seu envolvimento com o esporte, com seu clube do coração ou qualquer tipo de torcida: todos serão convidados a palpitar como se fossem o treinador ou o presidente da CBF.
Aliás, há muito a palpitar. O jogo, por exemplo, tornou-se um mero detalhe diante de um espetáculo midiático hospedado por um país qualquer (o Braisl em 2014, por exemplo), que só precisa se preparar para o circo da Fifa, financiado por umas quinze empresas que pagam milhões para ter suas marcas associadas ao show, capaz de transformar estádios modernosos em estúdios de TV.
Não à toa, a Copa das Confederações marca o início dessa contagem regressiva – ainda que ninguém dê bola para um time que vai bem nas Eliminatórias mas é capaz de apagar por longos minutos, permitindo a reação de um time como o Egito. Até porque, seja pela nossa torcida ou por qualquer percalço, esse time dificilmente será o mesmo que disputará o título mundial.
Mas enfim. Nos próximos doze meses, este espaço será mais um dos milhões de rincões que terão a Copa do Mundo como assunto principal. Como adoramos palpitar a respeito de seleção brasileira, Copa do Mundo e outros quetais, o Blog da Copa do Dialetica não poderia aceitar apenas um corneteiro. Assim, como em uma interminável mesa de bar, convidamos alguns amigos para incrementar o bate-papo e, quem sabe, trocar figurinhas do álbum do Mundial…
Sejam bem vindos!