Nossas atitudes diante de alguns desafios diários podem ser divididas em quatro níveis de aprofundamento, a saber. Nível zero: decisões erradas com informações na mão (burrice). Nível mínimo: decisões erradas sem informação alguma (o que é normal). Nível bom: decisões certas com as informações (inteligente). Nível metafísico: decisões certas sem informações (gênio ou deus). Para o Adilson, existe ainda o nível -1: situações em que você sabe que deveria ter feito algo, mas protelou por toda a vida e ficou na pior (trouxa).
Posso dizer que, no campo pessoal, já consigo tomar decisões que se encaixam no terceiro nível, sem grandes turbulências. O desafio é fazer o mesmo no campo profissional – onde é muito mais cômodo escolher qualquer coisa sem explicar os motivos, caindo fatalmente no estúpido nível zero e se tornando um perfeito imbecil.
Outra forma fácil de decidir errado e se dar muito mal é seguir ao pé da letra um dos mais terríveis conselhos que já tiveram coragem de inventar: “siga seu coração”. Uma biruta. Faça isso literalmente e corra o risco de se ver isolado num mundo só seu, gritando aos quatro cantos coisas como “alguém me salve” e vendo a maioria responder de volta: “se vira”.
Mas enfim. Papai Noel, anote aí: não quero só decidir coisas, mas principalmente saber qual a melhor forma.
(Postado em 16/12/2005, como pedido de Natal para o ano de 2006. Provavelmente, jamais serei atendido.)
Estou nessa tb, de ter que tomar decisões profissionais. Aquela velja coisa, uma hora vc não tem nada e de repente aparece tudo de uma vez.
Espero tomar a decisão certo.
Abraços
Sa
Não tem nada mais traiçoeiro que o nosso próprio coração.
grrrrrrrrrrrrr…..
rs… já segui meu coração várias vezes, e torrei dinheiro, e fui enganada, e dei as melhores gargalhadas da vida. Enfim… até as decisões erradas tem seu valor, o que não vale é se arrepender. Tentar consertar até dá, mas se arrepender é ruim.
Mas até Papai Noel tem que tomar decisões difíceis, com certeza ele já presentou uma criança que se comportou mau…rs.