Quem já vai Quem tá bem perto Podem ficar fora Faltou alguem? |
Galvão Bueno avisou, assim que Adriano marcou seu tercerio gol, o quinto da seleção contra o Chile: “é o gol da Copa”. Tudo bem, descontando o calor da transmissão, a frase pode não dizer muita coisa. Mas o fato é que o jogo de domingo ratificou o que todos já sabiam desde o penta: o Brasil continua sendo o único país a participar de todas as copas. Agora são 18.
Com a presença garantida, resta saber quem serão os 23 jogadores que acompanharão Parreira e Zagallo no sonho do hexa. Análises não faltam: a GE Net lembra que a base está montada; o UOL Esporte traz a ressalva de Parreira: as cinco estrelas da seleção não podem atuar juntas; e o Terra Esportes recorda a lista de atletas que integraram as primeiras convocações, e agora estão longe da Copa. Ainda tem muito tempo, e tentar escalar o time agora é ignorar o imprevisível. Mas todo mundo já tem sugestões.
Brasil atrás – Dida é o titular no gol e não tem conversa. Outros dois nomes devem integrar a lista, e tudo leva a crer que Marcos e Júlio César serão os reservas imediatos. Há quem defenda Rogério Ceni, mas o tricolor, que integrou a seleção do penta, só vai se os problemas no pulso do Marcos piorarem. E olhe lá. Outras unanimidades moram nas laterais: Cafu e Roberto Carlos. Cicinho e Gilberto devem ir também, deixando Beletti e Gustavo Nery na frente da TV.
Na defesa, a primeira polêmica. Apresente-se aquele que defender Roque Júnior e Lúcio como zagueiros, com Juan e Luisão na reserva. Por que não Alex, ex-Santos e atual PSV Eindhoven, no lugar de qualquer um dos dois primeiros? Ainda lá atrás, Zé Roberto e Emerson, o guardião da defesa, dificilmente deixam o time. Na mesma posição, Parreira ainda tem Juninho Pernambucano e Renato.
Brasil na frente – Aqui reside a maior fonte de material humano. Dos quatro nomes que faltam para fechar o time, cinco parecem unânimes: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Ronaldo e Adriano. Há quem gostaria de ver os cinco ao mesmo tempo, mas podem esquecer. Destes, o “menos rodado” é Robinho. Deve sobrar pra ele a função do Denilson em 2002: ser o 12º titular e entrar no segundo tempo.
Restam outros nomes do meio para a frente: Ricardinho, Ricardo Oliveira, Roger, Luis Fabiano, Diego, Alex, Júlio Batista… Se ninguém se contundir, a base está pronta: Dida; Cafu, Roque Júnior, Lúcio e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo e Adriano. Que tal?
Gosto dos posts sobre a Copa 2006!
Tá tão na cara, mas tão na cara, mas tão na cara, mas tão na cara que o Brasil vai ganhar o hexa, que NÃO É POSSÍVEL que vá mesmo!
Mas o time sobra hoje no mundo. Não tem adversário. Pasmem, nem a Argentina!
Bons palpites:
Alemanha – dona da casa, que será bem ajudada pela arbitragem;
Inglaterra – que tem Beckham e Lampard no meio-campo;
Argentina – Timão.
Candidatíssimo e fazer bonito: Portugal, mas o título é só sonho. Se o Felipão for campeão do mundo com Portugal, tem que fazer uma estátua pro homem!
E, com muita boa vontade, tem a França com Zidane. Mas tem “só” ele no time. Se o gênio Zizou estiver muito inspirado, dá pra brigar…
Enfim…
Vou dizer uma heresia mas acho que o R9 deveria ficar de fora. Porque?
Está ficando velho e já sem “aquela” motivação para ganhar um mundial como Robinho e Adriano. RGaucho ainda é novo e quer o segundo título para igualar o curriculo do R9.
Kaká tem que ir pq faz a melhor ligação do meio-campo com o ataque.
E por fim, eu deixaria o RCarlos na reserva e deslocaria o Zé Roberto para a direita. E o Cafu? Deixa o Cafu pq ele dá sorte 🙂
Eu não queria estar na pele do Parreira mas lembremos que Copa não se ganha com favoritismo absoluto pq acabaremos no chopp aguado de 82.
Ainda acho que vai ser mantido o tabu. Tirando 1958 (Brasil campeão na Suécia), copa na Europa tem campeão da Europa. Tô entre Alemanha e Inglaterra.
Tomara que não se repita o fantasma de 98…
Até seria possível escalar um “quinteto mágico” se houvesse tempo hábil para treinar a seguinte formação – Rogério Ceni; Edmílson, Lúcio e Roberto Carlos; Émerson e Zé Roberto; Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Robinho; Adriano e Ronaldo. Ou seja, um 3-2-3-2 no qual os laterais (Edmílson pela direita, improvisado como já jogou nos tempos de São Paulo, e Roberto Carlos) só subiriam esporadicamente, feito líberos, com Émerson e Zé Roberto fazendo a cobertura do meio, Kaká pela direita e Robinho pela esquerda atentos às subidas dos alas do time adversário. É um esquema mirabolante e utópico, que só daria pé em condições improváveis – ao menos um mês de treinamentos táticos intensivos. Mas enfim, como sonhar não custa nada…
Ah, em tempo: concordo com o Parreira e acho que não dá pra jogar com os cinco. Tem que tirar um deles – e aí o Parreira se vira!
Um Emerson e um Zé Roberto – ou um Juninho Pernambucano, que joga muito – são fundamentais.
(ps: tô falando sério!!!)
A única coisa que não me sai da cabeça é uma coluna do Pelé, que eu li em 2002. Ele dizia que, sempre que o Brasil sai desacreditado das eliminatórias e chega à Copa com dificuldades, é campeão… e vice-versa! :S Ou seja, Deus nos ajude!
Sacanagem com o Uruguai, pô. O que tu tem contra o Uruguai?
Pois… patriotismos à parte, acho que vai ser o ano de Portugal. Há muita motivação, a equipa ficou muito experiente depois do último Euro e o que não falta é qualidade na convocatória e o Felipão trouxe muita confiança!
É óbvio que o Brasil é um super-favorito (a final Brasil-Portugal era um sonho), mas não se pode esquecer os crónicos candidatos como a Alemanha, Itália e Argentina… e quem sabe a França (mas este último não acredito tanto). Quanto a outsiders, estou-me a lembrar da Republica Checa (com uma geração de jogadores muito experiente).
Mas bonito, bonito, vai ser o Figo a levantar a taça!!
Abraço!