Salvador (BA) – Lembro perfeitamente: uma das minhas cinco metas de ano novo era viajar sempre que possível. Para minha alegria, o Dia do Trabalho é a minha folga do “semestre”. Logo, não pensei duas vezes: é mochilinha nas costas e pé na estrada.
Só faltava um destino bacana, apesar das abundantes sugestões. Para não ser injusto e programar um passeio realmente prazeroso, escrevi o nome de algumas cidades em pequenos pedaços de papel, coloquei num saco plástico e fiz um sorteio absolutamente isento.
Quer dizer… Mais ou menos, vai. Coloquei três “Curitiba”, cinco “Brasília”, dez “Porto Alegre” e quinze “Fique em casa mesmo e economize uma grana”. Também coloquei um a mais para Montevidéu, buenos Aires, Florianópolis, Belém e Recife. Ah, sim: risquei o Rio de Janeiro (até porque os amigos que poderia rever, como o MarcosVP, vão viajar também) e Fortaleza – não quero me indispor com quem denomina qualquer coisinha incompreensível como “marmota”… Além de frequentarem festas em discutíveis.
Diante de testemunhas, fiz o esperado sorteio. Tirei o papelote “Fique em casa” e esbocei um largo sorriso. Mas os auditores ao meu redor protestaram, exigindo tentativas sucessivas até sair uma viagem. Logo no segundo papelucho, veio Salvador. Anúncio seguido de aplausos!
Então é isso. Tratei de anotar todas as dicas da Drosófila, além de outros macetes com o Narazaki, o japonês mais baiano do país. Se por algum acaso você estiver por perto e quiser marcar um acarajé básico com suco de caju ou água de coco, ou regravar comigo o videoclip de Pira Pira Pirô no Farol da Barra, deixe seu recado após o bip.
Videoclipe? Quero ver a hora que tiver que cagar na areia, hein! Hããã, pensando bem, melhor não! Hehehe!