Pérolas das arquibancadas

Apesar do clima, foi muito divertido acompanhar a Davis ao lado dos colegas de imprensa. Daquele lado da arena saíram comentários e cornetadas das mais variadas. Uma das “piadinhas” mais frequentes era o grito de “home run”, jogada muito comum no beisebol: o rebatedor faz com que a bola arremessada pelo adversário saia do campo de jogo. No tênis, isso equivale a uma marretada.

Em outro instante, ouvi o André Coutinho, editor do Agora São Paulo e grande amigo dos tempos da faculdade, gritar para um amigo, sentado à frente: “Ô Frangolitos!”, seguido de boas risadas. A explicação do meu xará: “Estava com ele e o Rafael (também repórter do Agora) no Bobs, pedi um número qualquer lá e o atendente perguntou:

– Olha só, o senhorr vai querer fritax ou frangolitox?
– Frango o quê – respondi, já rindo!
– Frangolitox! Se eu fosse o senhorr excolhia o frangolitox, é bem mais goxtoso!

Não aguentei e fiquei rindo sozinho! E agora, estou enchendo o saco deles toda hora!”, concluindo que havia telefonado logo cedo para esse amigo perguntando por um pacote de frangolitos…

Enquanto eu ria com os frangolitos do André, ao meu lado o Luis Roberto, do Correio Brasiliense, mostrava sua versatilidade e desembaraço, narrando cada ponto. Em português e inglês! Minutos depois, Fernão encarnou o comentarista Álvaro José:

– Guga já encaixou vinte aces no jogo. Mas jamais se igualará a Wilt Chamberlain…

Quando eu crescer, juro que quero ser como eles!

Maix paradax sinixtrax, mermão!
– Nas arquibancadas, os gritos de “vai, Fininho”, “olê olá Guga” e afins eram devidamente acompanhados, de um lado, pela corneta do Dartagnan, e do outro, pelos trejeitos do não menos folclórico Bola Sete, um verdadeiro outdoor na multidão. A propósito, você sabia que o corneteiro tem site oficial?
– Ainda no setor de imprensa do Marapendi, avistei um repórter cujo nome no crachá não deixava dúvidas: era um dos grandes vencedores do Desafio do Mister GE, teste de perguntas e respostas do site da Gazeta. Não fim, me arrependi por não ter me apresentado com a alcunha do paladino mascarado…
– Outro destaque bacana: Narazaki e eu conhecemos nosso companheiro Rodrigo Almeida, correspondente da Gazeta no Rio. Uma grande figura, que gentilmente nos deixou na porta da tradicional churrascaria Porcão, onde almoçamos no sábado.
– A propósito, aqui vai um Priceless Moment, sponsored by Mastercard. Rodízio no Porcão de Ipanema: trinta reais. Pedacinho de pudim de leite: seis reais. Conta da churrascaria: cinquenta reais. Dar de cara com Thais e Tarciana, do Big Brother Brasil: não tem preço!
– amanhã, para alegria das testemunhas do MMM, a última parte deste especial. Fortes emoções!

André Marmota tem uma incrível habilidade: transforma-se de “homem de todas as vidas” a “uma lembrancinha aí” em poucas semanas. Quer saber mais?

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