A primeira vista, ninguém quer ser como ele. Um pai de família gordo e careca que mantém a mesma (falta de) responsabilidade e concentração ao trabalhar como inspetor de segurança em uma usina nuclear. Ah, mas pra quê pensar muito, quando tudo que precisamos para ser feliz é cerveja, rosquinhas, TV e uma esposa dedicada na cama? Ah, a cama…
Homer J. Simpson poderia significar “fracasso”, não fosse uma paródia perfeita do pai de família norte-americano – e por tabela, daqui também. Só que o seu vácuo mental, além da personalidade preguiçosa e furiosa (seja com as crianças ou com o mala do Ned Flanders), transformaram Homer Simpson num ícone da cultura pop. Enquanto o seriado Os Simpsons chega a sua 19ª temporada, o patriarca da família acumula glórias e prêmios.
Vejamos: depois de 23 prêmios Emmy, o seriado foi escolhido pela revista Time, em 1999, como o melhor do Século 20; Homer foi eleito o segundo melhor personagem animado pela revista TV Guide em 2002 e um dos dez homens da década pela Men’s Health em 2005; e a prova cabal de que Homer entrou definitivamente para a história: sua expressão “Doh!” está no Oxford English Dictionary. Impressionante.
Sucesso de público e crítica, Os Simpsons estréiam na tela grande em 2007 – vai ter fila nas bilheterias em 17 de agosto, quando o filme chega ao Brasil. Para atiçar a curiosidade dos fãs, a Blog Hunters, em parceria com a Fox, disponibilizou uma entrevista com Homer Simpson – alguns blogs, como o Judão, puseram a página amarela na íntegra.
Pessoalmente, achei que faltou alguma coisa. Talvez a melhor resposta tenha sido “o cara que opera a máquina de fazer pipoca na entrada” para “quem é seu herói no cinema”. Isso sim remete ao verdadeiro espírito de Homer Simpson, retratado, entre outros momentos, nesta entrevista de Homer aos oito anos de idade:
Ou ainda em sua campanha para presidente em 2004. Sua plataforma, baseada na primeira viagem tripulada para Marte (com Ned Flanders) e no lema “Crianças são o futuro (é por isso que precisamos pará-las hoje)”, foi muito bem recebida pelos norte-americanos – tanto que o eleito é, praticamente, o Homer do Texas.
A síntese de seu pensamento pode ser encontrada ainda na revista Esquire, publicada em janeiro de 2002. O artigo, assinado por John Frink e Don Payne, traz o pensamento vivo de Homer Simpson:
“Se você precisa de resultados, aperte o botão vermelho. O resto é inútil”
“Você pode ter muitos empregos diferentes e continuar sendo preguiçoso”
“Existem algumas coisas que simplesmente não foram feitas para serem comidas”
“Minha cor favorita é chocolate”
“Adoro desastres naturais, porque eles me autorizam a não trabalhar”.
“Seja generoso com seu dormitório. Divida seu sanduíche com ele”
“Há números demais, e o mundo seria bem melhor se nós perdêssemos a maioria deles. A começar pelo oito. Eu detesto o oito”
Sem essa de fracassado. Quando eu crescer, quero ser como Homer Simpson.
Homre Simpson! Esse é o cara! Tanto ele quanto a família dele sempre me fazem companhia, todo dia às 20h00, quando chego em casa. ^_^
Simpsons é genial. Homer é rei.
Mas o melhor do seriado é o Millhouse – de quem gosto muito por razões pessoais. Que não vou revelar aqui, é claro. Hehehe.
Os simpsons é a sátira mais longa da TV mundial. O desenho destroi completamente o American Way of Life e os caras adoram. Infelizmente não vou ver o desenho no cinema pois fatalmente vai passar dublado nesse fim de mundo. Vou ter que esperar o DVD.
Típico da cultura Americana assistir e achar legal uma série que detona o american way of life. Eles de uma forma geral sabem das coisas mas fingem que não é com eles, e por isso se divertem assistindo os Simpsons como todo o resto do mundo também … só que o resto do mundo tem uma razão bem interessante para explicar o porque os Simpsons é tão genial, e eles … bom, eu gostaria de saber.
Mas o que eu queria destacar aqui é uma das coisas mais geniais da série, que o André acabou não citando: o Comichão e Cossadinha, que é uma sátira GENIAL sobre a produção de desenhos animados para o mercado!
Abraço!
Marlon
É verdade, como tudo está de uma forma difícil de interpretar neste mundo. Todos amam Simpson, inclusive eu. Estranho é, mas pq será que estamos vendo as coisas ao contrário?
Tentando dizer algo, ousaria acrescentar aqui que o personagem se torna íntimo e querido justo pq é igual ao que temos em casa, quem sabe trata-se de uma forma de o absurdo tornar-se astro, obter fama. A fama do q jamais teria fama no passado, algo q escondíamos da sociedade e agora encontramos a danada da sociedade aprovando coisas que renegavam, mas q se encontram no seio de suas famílias.