O volante-zagueiro Galeano é um marco na história do Palmeiras. Vindo das categorias de base, foram 466 jogos e quase treze anos de altos e baixos no time do Parque Antarctica. Em agosto, ganhou passe livre do clube, em consideração aos serviços prestados. Mal sabia a diretoria do Palmeiras que os tais “serviços prestados” ainda não haviam terminado…
30 de outubro de 2002. Galeano, um dos destaques do Botafogo no Brasileirão, enfrenta seu ex-clube pela primeira vez. O time paulista, num esforço para se livrar do rebaixamento, faz 2 a 0 nos primeiros cinco minutos de partida. Apesar do começo fulminante, os cariocas diminuiram ainda no primeiro tempo.
A “estrela solitária” também não vem bem na tabela, e um resultado adverso complicaria ainda mais sua vida. Um minuto após o intervalo, a grande chance do clube carioca. O goleiro Sérgio derruba Bruno dentro da área. Pênalti que daria o empate ao Botafogo, esquentando ainda mais o clássico dos desesperados.
E quem é o batedor oficial do Bota? Galeano, oras, por pura ironia do destino. O ex-palmeirense já havia declarado que não comemoraria um gol contra seu antigo clube. Pois ele fez mais o que isso: bateu a cobrança para fora.
“Uh, Galeano! Uh, Galeano!” A torcida comemorava o anti-gol do herói palmeirense da noite. No final, o placar se manteve inalterado, resultado que, combinado com os outros jogos da rodada, milagrosamente livrou o Verdão das últimas posições e, ao mesmo tempo, deixou um problema para o Botafogo e outro para Galeano, que certamente vai ter problemas para explicar o ocorrido para a torcida…
Aproveite a viagem para ver como foi o jogo, além de conferir o panorama completo do Campeonato Brasileiro, destaque para a vitória do Corinthians no Rio, o empate do Santos na Bahia e, como todo castigo pra pobre é pouco, a derrota do Inter em BH – que já precisa pensar em escapar do rebaixamento…
Gostei muito da historia do Halloween tanto que até copiei e colei no meu post… mas devidamente linkado…. beijos