Pois é, minha gente. Ficou claro, apenas em uma rápida análise, que eu não levo o menor jeito para o golfe. Aliás, isso não é novidade: nunca me dei bem em esporte algum. “Está levando ferro oito”, gritava o Carlos Alberto, do JB, em alusão ao número do taco usado por mim na brincadeira. Apesar da falta de coordenação, protagonizei no último sábado uma cena inédita, ao executar uma jogada praticamente impossível!
Logo após os exercícios básicos de aprendizado (aqueles do Marmota Ilustrado) e muitas tacadas sem qualquer direção, o instrutor Francisco Paula Soares convocou todos para a parte final da aula. Usando uma câmera digital e um computador, o golfista gravou os nossos movimentos em um arquivo avi. O intuito aqui é fazer uma análise precisa do posicionamento, ensinando os iniciantes e sugerindo melhoras aos jogadores mais tarimbados.
Este aparato foi montado num quiosque parecido com o da foto ao lado. Em uma ponta, o instrutor e os outros alunos acompanhavam o desempenho das vítimas, que eram posicionadas em uma área protegida. Ali o aluno simulava duas tacadas: a primeira de costas para a câmera, e a segunda, de perfil. Nas duas ocasiões, a bolinha segue o trajeto da rede, ou seja, dificilmente ela escapa por outra direção.
Bem, de vez em quando acontece. Quando o suburbano aqui executou sua segunda tacada (a de lado), a bolinha misteriosamente desafiou as leis da física e seguiu outro curso. Ao invés de seguir em linha reta, em direção a rede de proteção, ela espirrou para frente, fez uma estranha curva e foi parar dentro de um balde, há uns três metros de distância.
– Vejam! Ele fez um BALDE IN ONE!
Pronto! Criei uma nova jogada no golfe: depois do “hole in one” (acertar em uma única tacada), agora temos o balde in one! Um lance que, certamente, nunca mais irá se repetir!
Só uma coisa a dizer!Esssssttttttúúúúúúppppidddddo!!!ehehehehe
Quem disse que marmota entende de buraco?E tome ferro oito !!!!abs CAL. (estaremos no green no prox ano ok? )