Mais uma pegadinha do Google!

Imagine-se ao lado de alguém especial, que em tese poderia dividir momentos inesquecíveis por muito tempo. Mas antes mesmo da idéia se materializar, você ouve: “sabe essa coisa que você pretende ao meu lado? Pois é, primeiro de abril. Sinto muito”.

Claro que ninguém gostaria de sentir algo assim, mas pode acontecer. Especialmente se você se entusiasmou com o Google Romance: o serviço traz logo em sua página de apresentação uma promessa, digamos, irrecusável.

Você, pobre coitado que lamenta os infortúnios do coração, publica todas as informações românticas que puder. Como o amor é uma simples questão de procura, nada melhor que uma solução do Oráculo: o Soulmate Search, cujos resultados podem incluir, por que não, o grande amor da sua vida.

Assim que as duas almas se encontram, entra o Contextual Date, espécie de anúncio relacionado que produz a chance de um encontro – com direito a despesas pagas pela companhia. Aí é com o usuário: o desafio em encontrar assuntos correlatos e relevantes, além de assuntos corriqueiros do dia-a-dia como notícias e fofocas. Obviamente, Pai Google pode ajudar com todas essas informações.

Mais do que isso: o tour guiado do Google Romance conclui que a maneira mais fácil de organizar todos esses dados e persuadir sua paquera é através dos serviços Google (Gmail, Blogger, Gtalk, Picasa, etc). Ficou interessado em postar seu profile e, quem sabe, sair dessa vida besta de encalhado?

Pois tente. A mensagem, simpática, pode servir como um fora: “você caiu em nossa pegadinha. Nesse caso, haha! Não era divertida e inofensiva e, na maior parte das vezes, de bom gosto, e não totalmente prejudicial psicologicamente em diversos aspectos das leis coontemporâneas de ofensas. Por favor, perdoe-nos”.

Historicamente, as mentes criativas desse povo cria coisinhas estranhas para a data. Começou em 2000, com um serviço de buscas por telepatia, o Google MentalPlex. No ano seguinte, a explicação para o PageRank do sistema, que determina o valor de cada página: Pigeon Rank, baseado em pombos treinados. Em 2004, a empresa ofereceu emprego no Google Copernical Center, um centro de pesquisas na lua. Finalmente, ano passado, veio Google Gulp, a bebida isotônica que melhorava a capacidade de pesquisa dos internautas. Rá!

Comentários em blogs: ainda existem? (2)

  1. Pois é, eu caí nesta e até divulguei, por conta da fonte de onde eu tomei conhecimento. Estou morto de vergonha, mas graças a esta informação, eu pude excluir a “anedota” e reavaliar meu modo de checar informações. Foi um ótimo teste! Apesar do extremo mau-gosto.

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