Olha, de todas as palavras doces, abraços apertados e desejos de felicidade que recebi ao completar trinta anos de vida, uma das mensagens mais especiais veio sob a forma de um presente, hmmm, inusitado.
Bom, na verdade, não ganhei uma tartarugona marinha de verdade para colocar no aquário. O que chegou em minha casa foi uma sacolinha verde do Projeto Tamar, contendo um postal, um certificado de adoção e uma camiseta, com os dizeres “adotei uma tartaruga”.
Desde os anos 80, o programa de preservação das tartarugas marinhas (ameaçadas de extinção) tornou-se um dos mais conhecidos e premiados projetos de pesquisa, educação ambiental e desenvolvimento social em suas 21 bases em 110km de costa.
Obviamente, nenhuma lei que preze o bom senso permitiria adotar uma tartaruga marinha como se fosse um animal doméstico – ela provavelmente morreria, porque não é o habitat natural dela. A campanha do Projeto Tamar é a de uma adoção simbólica, criada pelo projeto em 1994. Para o bem dela, é melhor que ela viva livre pelos mares da vida. E mesmo longe ela sempre será especial.
O pacote remete a uma conversa que tive há tempos, sobre o fato de me sentir uma tartaruga e, por algumas vezes, aparecer alguma águia espertinha me levando para voar e experimentar sensações diferentes – apesar de qualquer tartaruga preferir o chão e seu casco seguro. Enfim, a surpresa coincide com uma das visitas mais bacanas que fiz em meu passeio à Bahia semana passada.
A Praia do Forte, com suas águas tranquilas, paisagem formada por coqueiros e a Igreja de São Francisco, é uma das mais bonitas que já vi. Ali também fica uma das primeiras bases do projeto – e certamente das mais populares. Para entrar, basta R$ 1 e o visitante já tem acesso ao restaurante, uma boa opção de almoço após uma caminhada no vilarejo e suas barraquinhas de artesanato.
Um ingresso de R$ 8 dá direito a uma visita aos tanques que abrigam espécies de tartarugas e outros animais marinhos, além de painéis repletos de histórias e explicações. O lugar vive cheio de turistas do mundo todo, mas não é pra menos: o passeio é para toda família – com crianças, então, fica bem mais legal.
Ah, sim, em outra conversa mais recente, falava sobre um gibi do Peninha, onde ele mostrava a foto de Ted, seu urso de pelúcia. Deve ser daí a inspiração para o nome da minha tartaruguinha, que vai crescer muito feliz.
Muito bonita a Bahia. Que viajão, que presentaço.
Há adoção de “pets” virtuais. É bem bonitinho.
Tartaruga, hummm. Infelizmente não está no anuário chinês.
Pô, vc já fez os 30 anos e o Orkut nem me avisou, aquele relapso?! Parabéns atrasado, então! O.o
Muito legal esse projeto Tamar, hein? Deu vontade de conhecer. Mas, infelizmente, nada consegue diminuir minha vontade de ter um macaco de estimação, e um dia eu ainda vou ter, com IBAMA ou sem IBAMA… mas espero que sem cadeia.
Você não ficou triste ao ver tartarugas do tamanho de um Ford Ka dentro de um tanque do tamanho de uma piscina de prédio-classe-média?
Parabéns pela adoção! Eu ainda não pude visitar o Projeto Tamar, mas já fui ao Projeto Peixe-Boi, quase a mesma coisa se considerarmos que são animais marinhos e talz. Fiquei com vontade de adotar uma tartaruguinha também! 🙂
deis de piqueno quiria uma tartaruga
oi,eu ssou andré,trbalho aqi no tamar de praia do forte,e fico feliz em saber que o tamar faz tanto sucesso assim! obrigado a todos vcs,,olha,,eu sou tecnico daqui,,guio os tiristas,grupos,etc,,,venha me conhecer!
abraços
muito obrigo pelo oque vcs estão fazendo pela natureza…
ola?
na onde que é encontra a artaruga marinha