Pra não dizer que não falei mais da viagem do feriado prolongado. Algumas imagens compartilhadas com pequenas impressões.
A última vez que a família toda viajou de avião pro RS foi em 1982 – com o meu irmão no ventre da minha mãe. Não fosse tão caro, faria uma dessas pelo menos uma vez por mês… *** Algumas coisas insistem em não mudar jamais: o pôr-do-sol no Guaíba, a inércia de Pelotas, a ineficiência dos pedágios, as falhas do Inter e o amendoim acompanhado de serragem com mel da Gol. *** A propósito, meu próximo carro vai ser um Gol. E ainda vou morar em Porto Alegre. Pelo andar da carruagem, são dois planos a longo prazo… *** Em compensação, o tempo é implacável quando atinge pessoas – e isso fica bem claro quando as reencontramos a cada punhado de meses ou anos. É como diz a música: sopram ventos desgarrados, carregados de saudade… Mas o que foi, nunca mais será. *** Marmota indica: bar e restaurante Tropicali (Goethe, 13). Pratos bem servidos e sanduíches portentosos a preços camaradas e ambiente agradável. E da próxima vez, prometo encarar o Cavanhas (Gen. Lima e Silva, 373). *** É curioso ver como o “jabá” das rádios FM portoalegrenses não são os mesmos das emissoras paulistanas – e isso não é de hoje. Sempre volto de viagem com canções novas na cabeça, especialmente os sucessos das bandas gaúchas. *** Ainda nesse contexto, também é curioso ver como a rádio Atlântida muda de acordo com o gosto do povo. Ou seria o gosto comercial? *** Nunca tinha visto uma loja de departamentos abrir ao público pela manhã, por isso não sei se é comum: à medida em que a C&A da Rua da Praia levantava suas portas, todos os funcionários batiam palmas e cantavam “bom dia”. Alguns nitidamente com má vontade – compreensível em uma segunda-feira chuvosa. *** |
Aliás, há alguns anos, jamais imaginava que um dia pudesse tomar café e caminhar em Porto Alegre pela manhã… E trabalhar na Avenida Paulista à tarde.
Prolifera-se no centro de Porto Alegre uma raça pouco comum em outros grandes centros: os chamadores de clientes. Além de distribuir panfletos, gritam como se estivessem na feira livre. Oferecem o melhor preço na farmácia ou empréstimo rápido para aposentados – além de competir quem grita mais alto.
Já no aeroporto Salgado Filho, outra espécie de malas: os oferecedores de brinde. “Senhor, vem buscar seu brinde. É gratis. Você não quer? Pega aqui, pelo amor de Deus…”, imploravam os cururus. Como se ninguém soubesse o velho truque das assinaturas por trás da gentileza.
Por fim, uma inscrição questionável num estacionamento da rua Pinto Bandeira: “entre até o fundo e deixe a chave”. Depois não querem que façam piadinhas.
E se tudo der certo, em dezembro estarei de volta.
Atualizado – Ah, sim, não avisei que as legendas das fotos estão lá. Basta repousar o mouse sobre as mesmas.
Alguns poucos comentários:
1) Eu vou voltar a morar em Porto Alegre, depois de um tempo aqui no Canadá; 2)A visão do Beira-Rio cheio em dia de jogo ainda é uma das visões mais belas que conheço; 3) Espero que o pessoal da social não tenha perturbado muito (são os maiores secadores do próprio time…);4) O Xis do Cavanha’s vale à pena, ainda mais na madrugada.
Vou à Porto Alegre em dezembro, se fores também podemos marcar um chope.
abraço
Cadê eu, seu Cururu? Quem são os bebês da foto? Quero meus direitos autorais sobre a foto que tirei!!
Incautos visitantes do MMM, passem o MOUSE SOBRE AS FOTOS para saber do que se trata, já que o Sr. Marmota nao colocou legenda.
Andei passando pelo Salgado Filho na mesma época. Pelo jeito faltou pouco para a gente se cruzar por lá (a saber, estivemos em trânsito próximo do meio-dia do dia 21 e no final da tarde do dia 25).
aiii marmotinha… tu segue falando que pelotas (super pel)esta parada!!!!
deixa de ser cururu e ve o lado bom…
bom…bom… os doces da berola estao cada vez melhores, ja temos um big big mercado, os baurus sao 20x melhores que os de porto. tem o super xavante, que é muito mas muito melhor que o teu inter…
beijinhos.