Incansável em busca de respostas para os mistérios que envolvem a minha vida, descobri uma solução bastante verossímil para um velho problema: afinal, de onde vem a minha falta de sorte com as mulheres? Com a palavra, os jornalistas Arthur Dapieve, Gustavo Poli e Sérgio Rodrigues. “Simples: você não passa de um mané!”
Antes de mais nada, alguns esclarecimentos regionais: os três escribas citados acima não são de Florianópolis, onde é normal ser um mané. Os caras são cariocas, com um sotaque que deve ser tão forte quanto o do Manual do Mané – Guia de auto-ajuda para o homem que vacila, livro concebido pelos três e uma das primeiras publicações da editora espanhola Planeta no Brasil.
Voltando ao mané, esse pobre coitado. Algumas definições, extraídas do livro: o mané é aquele que erra. E erra. E erra de novo. Mas não é qualquer erro: tem que ser aquele involuntário, absolutamente infeliz. Por consequência disso, o mané não come ninguém. E aqui, outro esclarecimento: nenhum mané é gay, eunuco ou algo do gênero: o mané é aquele que vacila, “um artilheiro às avessas”, como informa a sinopse.
Mas por que o mané erra tanto? Ainda segundo esta obra-prima da nossa literatura, isso acontece porque o mané tem senso de justiça. Para deixar de ser um, é preciso mentir. E bem. E mais: esqueça a sinceridade e os possíveis defeitos: “mulher a gente come até com casca”, lembram os autores. Outra coisa importante: as mulheres dificilmente reconhecem um mané à primeira vista. Mas ele é facilmente desmascarado assim que abre a boca. Por conta de algum comentário ou mesmo uma brincadeirinha fora de contexto. “Cuidado com a piada: a piada pode ser você”.
Além de trazer uma completa definição do mané – e do seu oposto “cerol”, o livro é rico em exemplos e histórias absurdas, porém hilárias. Também traz um teste de manezice e receitas para quem quer deixar de ser um. Atenção especial ao capítulo destinado ao dia dos namorados, uma data onde o mané começa a se sentir mais mané. Onde ele se dá conta que toda mulher tem um namorado, e que poderá servir de candelabro para aquele fondue com o amigo – e aqui, um adendo: eu já fiz isso!!!
Para os homens, em especial aqueles que não se intimidam com rótulos nem ligam para o sotaque carioca, o Manual do Mané é uma leitura muito divertida. E para as mulheres, fica aqui a sugestão: que tal aproveitar o atual momento e presentear aquele mané?
jheheheesse vai já já pra minha escrivaninha… hehehe leitura obrigatória. eu sou um mané! 😀
Ixi… vi a entrevista no Jo dos autores e realmente eles são uns manés… Descobrindo-se mané, conseguiram solucionar muitos problemas das vidas pessoais…Umas figuras…O teste para identificar o mané é um barato (bem coisa de mané…)beijos!
Olha, o livro que vc comprou quando a gente foi no aeroporto com o Evilasio. Que tudo!!! SAUDADES!Enfim, boa idéia pra dar de presente. Gostei.Me empresta pra eu ler???Beijos,Nikki
Sinceramente? Ou eu estou redondamente enganado e entendi o post às avessas, ou este livro é totalmente desnecessário mesmo. Não gostei da descrição, nem da temática. Estou sendo precipitado e o livro é bom ou é outro daqueles livros estilo “Manual de Piadas do Casseta e Planeta” (tipo de literatura que eu abomino)?Um abraço!
Bem, eu pensava que a minha falta de sorte com as mulheres era por ser um nerd mesmo :o) Agora fico na dúvida: sou um mané ou um nerd? Ou talvez algo mais sério: Um nerd mané!MacroAbraços (essa saudação não é típico de mané?) :o) Esse smile então!?
E como seria a versão feminina do mané? Tenho certeza q me encaixaria nela (eu tenho q me encaixar em algum lugar!!!)… *rsv–v
Deve ser a versão brasileira do http://www.askmen.comÉ um site para manés americanos, muito bom por sinal.Ensina de comportamento a sexo. Vale a pena conferir.bjos
Caro Hermenson, a única diferênça entre manés e nerds é a opção sexual. os manés gostam muito de mulher, mas não tem a habilidade natural para conquista-las. Os nerds em sua maioria, não curtem o sexo feminino, alguns até fingem gostar, mas não suportam a presença de uma fêmea, e acabam bloqueando o contato com o sexo oposto com a dedicação religiosa pelos livros, informática, teatro, geografia, matemática, etc.