Pouco depois das nove, a informação: nosso vôo sairía do Galeão. Um ônibus da companhia, encostado junto com outros coletivos e táxis no lado de fora, nos levou até lá. Nesse meio tempo, um festival de celulares acionados pelos passageiros. “Pois é, vai sair do Galeão, pertinho de onde eu estava”, dizia um deles, ao meu lado.
Também precisei usar o meu, pois já havia combinado com o meu irmão gêmeo Adilson Fuzo. Ainda assim, achava que chegaria facilmente em Congonhas, por volta das dez e meia. Ironia do destino, este acabou sendo o horário da decolagem no Aeroporto Internacional do Rio. Durante o vôo, o comandante pediu desculpas.
– Senhores passageiros, pedimos desculpas pelo atraso, ocorrido em função do congestionado tráfego aéreo. E devido ao adiantado da hora, o desembarque será feito no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Desembarquei às 23h30, quando liguei imediatamente para o meu irmão gêmeo. E o pior, de fato aconteceu: lá estava ele, em Congonhas, parado em lugar proibido, como ele conta em seu divertidíssimo blog. Um final estúpido para um passeio que rendeu boas risadas.
Aih! Tem maix!
– Não é a primeira vez que eu começo a contar uma história pelo final. Uma vez contei o final de “O Sexto Sentido” na redação, e quase fui linchado. Mas foi engraçado.
– Na ida, não parecia aquela empresa aérea que eu conhecia: normalmente eles servem barra de cereais (a popular “serragem com mel”) e amendoim. Tinha filminho, bolinho e biscoitinhos! Tem até uma revistinha de bordo!
– Bom, na volta, além do transtorno acima, comi amendoinzinho e serragem com mel.
– Recado do Santos Dumont: “para sua segurança, não use os táxis comuns”. Aliás, táxi é o tema do próximo episódio da série!