Cumpadi Inagaki, mentor intelectual do maior portal de blogs da web brazuca e mestre na arte de espalhar idéias e despertar atenção, tomou a boa idéia do Doda Vilhena e ajudou a propagar o meme mais popular de todos os tempos na última semana. Também pudera: qual problogger que se preze vai deixar passar a chance de colocar, logo no título do post, uma das palavras mais pesquisadas em qualquer época – só aqui no Interney Blogs, a procura por “preiboi” e genéricos fez com que a quantidade de visitas aumentasse consideravelmente.
Mas enfim, é muito fácil lembrar cinco edições memoráveis desta famosa publicação voltada para o público masculino. Como não suspirar ao rever Vanusa Spindler, revista que certamente estaria na minha lista preferida, ao lado de Deborah Secco (a segunda, onde ela aparece mergulhada em uma piscina com pétalas de rosas), Luciana Vendramini (a primeira, ainda “de menor”), Mel Lisboa e Luize Altenhofen (a primeira também, não aquela com um dragão pintado nas costas). Elas fazem exatamente aquilo que a revista propõe: levar ao imaginário masculino a imagem daquela mulher plasticamente perfeita e praticamente inatingível para nós, reles mortais.
Mas é claro que, vez ou outra, a edição lembra o quanto a maioria das mulheres, longe de qualquer padrão estético, são pessoas absolutamente normais. Em algumas delas, acabam exagerando na “normalidade” e trazem, para a sua área nobre, figuras que despertam curiosidade: “como alguém será capaz de comprar uma coisa dessas?”. Ou, por algum acaso, você já teve vontade de folhear a revista trazendo…
#5 Debora Rodrigues (outubro de 1997) – Ah, seja sincero: que apelo teria uma mulher conhecida por ser a caminhoneira musa dos sem-terra? Esses dias esbarrei com ela, a atual piloto de Formula Truck, nos camarotes de Interlagos. Fiquei imaginando como uma revista, que tem um nome a zelar, é capaz de botar coisas como esta, ou ainda…
#4 Andrea Lopes (janeiro de 2007) – Esse talvez seja o pior caso. Afinal de contas, em tese, nos dias de hoje é mais fácil encontrar uma mocinha relativamente bonita e que tope tirar a roupa por um cachê, digamos, pagável. E com todo respeito à bodyboarder que ilustrou a primeira edição deste ano, a expressão “relativamente bonita” não se aplica. Ela se salva por conta de outros maus exemplos de “esportistas” da capa, como…
#3 Ida do vôlei! (setembro de 1996) – Daquele time que faturou a medalha de bronze em Atlanta, tinha a Vera Mossa. A Fernanda Venturini (que sempre foi antipática, mas era jeitosinha). Sem falar na Leila ou a Ana Paula. Não, fizeram uma capa com a Ida. Mas tudo bem, poderia ter sido uma aproveitadora qualquer igual a…
#2 Rosenery Mello (novembro de 1989) – Semanas antes dos editores da revista surtarem, esta pacata suburbana do Rio estava no Maracanã assistindo ao jogo entre Brasil e Chile, válido pelas eliminatórias da Copa da Itália. A mulher largou um rojão no campo, que passou longe do arqueiro chileno Rojas (que, anos mais tarde, seria treinador de goleiros e técnico do São Paulo). A partida acabou mais cedo, o Brasil ficou com a vaga e a autora do famoso disparo ficou conhecida como “a fogueteira do Maracanã”. Claro que essa bizarrice ela só não foi pior que a revista da…
#1 Hortência (fevereiro de 1988) – Vamos ser justos, vai. Essa mulher mudou o rumo do basquete feminino brasileiro, e por sua história no esporte, deve ser respeitada para todo sempre. O que não significa que ela tenha (ou tivesse, no caso) atributos palpáveis. Essa é verdadeira unanimidade: é a primeira em qualquer lista de piores capas.
As possibilidades são tão grandes quanto à das capas preferidas. É só juntar todas as sobrinhas de político, primas de modelo, sósias da beldade, celebridades de reality show e estranhas musas do esporte que foram catapultadas ao breve estrelato. E o que dizer de algumas atrizes ou cantoras que, desde a minha infância, já eram “experientes demais” – como Maria Zilda, Rosemary, Yoná Magalhães, Elba Ramalho, Matilde Mastrangi ou ou Tamara Taxman… TAMARA TAXMAN, a DOLORES ESTRADA de Ana Raio e Zé Trovão!!! Queéisso.
Você estragou meu comentário, estava com a Yoná Magalhães na ponta da língua, hehe… Tem também aquela com uma coroa de uns 120 anos que fazia a novela das 8 um tempo atrás, parece que vendeu 7 exemplares, nem a família comprou.
Creio que a Playboy da Hortência inaugurou a fase da maturidade do uso do Photoshop pelas revistas masculinas. Ela ficou até gostosinha, nas fotos internas.
Antes, se as mulheres retratadas eram intangíveis para a maioria dos mortais, de lá para cá, se tornaram intangíveis para todo mundo, visto serem mero produto de ficção, como sereia, saci-pererê, gaúcho macho etc.
Oi André!
Em momento de descontração para ver o jogo do meu galo contra o flamengo…
Chamei os meninos ( tudo maior de 30 e menor de 45…) do escritório, e eles concordaram unânimes que a Hortência é a nº1 das piores…Ô dò..
Depois fica a Leca do big brother… depois a carla perez….
mas aqui, ganhou a melhor uma tal de maryeva…segundo eles “è filé de primeira…”
ps: estou repetindo as palavras de nobres causídicos…rssssss
bjos e valeu deixar publicar o clipinho!
Olha, eu não entendo muito do assunto, mas Ida e Hortência na Playboy realmente é de matar. Bom, pelo menos elas eram alguém na vida e não apenas a “Ex do Latino”.
André,
A da Hortência e Marina (Lima) são imabatíveis…hehehe
putz cara, covardia. Você fez o mais fácil. O que mais tem é ensaio ruim na Playboy. O difícil é escolher os bons mesmo. 🙂
Para mim, parece haver um certo paralelo místico entre a Simony na Playboy e o Paulo Coelho na ABL (Academia Brasileira de Letras).
Amigos, as piores capas da Playboy e as piores fotos correspondetes à capa são com aquelas ditas “famosas” ou “quase famosas” !
Me lembro de algumas capas (e o posterior conteúdo) que foram verdadeiras porcarias, uma droga, fotos que além de não mostrarem nada, ainda por cima estavam fora de foco ou cheia de cores fortes só para detonar a imagem.
Exemplo : Bruna Lombardi, Vera Fischer, Maitê Proença, Hortência, Ida do volley, a fogueteira (pode uma coisa destas, uma suburbana horrível ???), aquela caminhoneira horrorosa e várias e várias outras.
Face a isto tudo, estou cafetinando a minha vovozinha de 93 anos (agora que o vovô bateu as botas..) para ver se arranjo uma boquinha como capa da Playboy, com um dos seguintes motes como sub-título : “VELHINHA SAFADA PELADINHA”, ou “AGORA QUE O VÉIO MORREU, A VEINHA SE ESBALDA” ou “VEINHA QUER APROVEITAR DE NOVO A VIDA INDO PARA A ZONA” ou coisa bizarra assim…
É por esta enganação sem-vergonha que eu não compro mais e nem leio esta droga de revista…
Paul C. Bento
As melhores Playboys eram aquelas feitas “na raça”, ou seja, sem Photoshop. Bons tempos aqueles.
O site americano http://www.pbcovers.com criou uma eleição para escolher as melhores (e piores)capas do mundo.A playboy da Tiazinha(03/00) é a primira colocada até agora com nota 8.45 e a da Bárbara Paz a mais popular do planeta.É so entrar no site e dar notas as capas e a eleição ainda está acontecendo.