Um dos meus grandes amigos de longa data (que certamente já foi citado aqui algumas vezes) trabalhava comigo fazendo calibração de instrumentos de medidas elétricas. Éramos dois técnicos divagando sobre o futuro – eu já fazia faculdade de jornalismo. Ele fazia física, depois de ter largado o curso de engenharia elétrica.
Até que, num belo dia, ele diz: “meu, vou fazer odonto, meu”.
Não é difícil entender por que o apelido dele é “meu”. Mas demorei para descobrir o que motivou o “meu” a virar dentista. Ele lembrou da tia, que era uma excelente profissional, e assim veio a luz. Muito bem.
Toda vez que tocávamos nesse assunto a partir daí, eu dizia as mesmas, hmmm, palavras de incentivo. “Meu, fico imaginando daqui alguns anos como vai ser a minha ida ao seu consultório. Você vai dizer: meu, senta aí, meu. Meu, abre a boca, meu. Meu, o que é isso, meu! Meu, tá muito ruim, meu! Meu, vou ter que arrancar tudo, meu!!!”. Era uma piadinha boba, mas na época, um pouco distante.
Dias atrás, pude repetir a piadinha. Mas dessa vez, baseada em fatos reais!
Doutor Luis Carrijo, o meu dentista (ou o “dentista meu”)!
Está decidido: sempre que alguém me apresentar algum objetivo a longo prazo, vou responder com alguma gracinha, além dos votos de sucesso. Método testado e aprovado!
(Postado em 19/05/2006. E o meu dentista Meu também completa 30 anos nesta semana.)
Parabéns ao Dr. Luis Carrijo pela visão a longo prazo e pela determinação para realizar o seu sonho!
Obrigado por compartilhar conosco mais um belo fato!
Eu acho que nunca é cedo para mudar. Quando escolhemos nossa profissão com 16, 17 ou 18 anos não sabemos muito de nós mesmos, quanto menos da vida. É preciso ter iniciativa e coragem e conhecer a sim mesmo para revolucionar a própria vida.
Forte abraço,
Ohannes Bedoyan
http://www.ohannes.com.br
Meu, tipo assim, cara… vc fazia calibração de instrumentos de medidas elétricas?! O.o
Digamos que eu não tenho um bom histórico com dentistas… qualquer dia eu te conto!