Os alemães, a Fifa e muitas empresas investiram muito dinheiro na Copa do Mundo. O futebol, que alimenta emoções em praticamente todos os países do mundo, concorre diretamente com os bilhões de euros envolvidos na grande festa. Investimentos em infra-estrutura, organização, reforma de estádios… Os dois componentes – emocional e material – justificam por si só a idéia de que nada pode estragar a Copa do Mundo.
Mas o medo de que a coisa desande existe, e isso não é novidade. Em 2002, o planeta ainda mantinha fresco na memória as imagens do World Trade Center desabando. Ainda hoje o terrorismo é uma das grandes preocupações às vésperas de qualquer evento de grande porte. Dessa vez, além de “atentados”, outra palavrinha tira o sono dos organizadores: “pandemia”.
O vírus H5N1, popularmente conhecido como o vírus da gripe aviária, foi descoberto em 1997 mas proliferou na Ásia a partir de 2003, quando matou mais de cem pessoas em sete países. Todos entraram em contato com aves contaminadas. Desde então, mais cem casos foram registrados especialmente na Europa e no norte da África: já são 14 países onde a doença foi detectada.
O alerta é inevitável, e pode causar pânico em todo mundo: o vírus pode sofrer mutações a qualquer momento e se propagar entre seres humanos. O H5N1 é considerado o maior risco global pela maior parte das lideranças políticas e econômicas. Entre eles alguns membros do parlamento alemão, que cogitaram a hipótese de cancelar o Mundial em caso de pandemia.
Quando a informação foi divulgada, no final de fevereiro, escrevi aqui: “se a Copa for cancelada por causa da gripe do frango, eu mudo o meu nome para Arrelia”. “E eu pra Carequinha”, complementou o Marcos VP, que complementa seu comentário de uma forma profética: “the end of world will find it’s way. Esse mundo vai acabar em vírus. Ah, vai”. Também acredito, mas não deve ser durante o Mundial.
Essa também é a opinião de 44% dos nossos 91 votantes da última enquete do MMM. Para eles, vai ter Copa do Mundo de qualquer jeito. Outros 22% só apostariam no cancelamento caso uma tragédia maior aconteça. É o caso do Alexandre Sena: “A Copa só vai ser cancelada se houver sérias ameaças terroristas. Os alemães têm trauma de Munique-72.”. Para 16,5%, é possível que isso aconteça: vai que a gripe do frango se alastre mesmo? Por fim, 17,6% não fazem questão de vírus, atentado ou qualquer coisa. Desde que o Mundial acabasse mesmo. (Puxa…).
Agradecemos mais uma vez aos fiéis participantes de sempre, já com uma nova pergunta no ar.
A vida precisa seguir seu curso. Já postei bastante sobre a gripe aviária, mas muitos preferem não acreditar…
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Tanto é que nas últimas semanas (meses até) quase não se ouve mais falar sobre a tal gripe…
Normalmente eu diria que são os americanos que são paranóicos, e não os europeus.
Porém, hoje em dia, até a paranóia está globalizada e é bem capaz que inventem uma alarme falso ou coisa parecida durante a competição.
Pior que alarme falso é encobrirem um possível foco.
Mas eu não acredito, nem quero, que o Mundial não aconteça.