Pausa em nosso relato de férias neste domingo e segunda, para encerrarmos o assunto Carnaval, que contou com a participação do Rei Medas na vida de quase todos. Poucos, como Vincent Vega, tinham planos bem definidos.
Já bolei o meu roteiro de carnaval:
- churrasco na casa do amigo.
- boliche 10 horas ininterruptas por $ 15.
- Seção tripla de cinema com pipoca igualmente tripla.
- Estudar, estudar, estudar marketing. E estudar só mais um pouquinho, inclusive.
- Aprender a fazer navegação em flash.
- Ler um livrinho de 790 páginas que chegou ontem, do Philip Kotler.
- Socar o cachorro do vizinho, que não pára de latir. Detalhe: moro em apartamento.
- Babar no sofá até às 4 da manhã assistindo peitos quadrados de silicone e bundas inacreditavelmente redondas.
- Dormir até não aguentar mais.
- Talvez, formatar o computador e reinstalar tudo de novo. Talvez.
- Assistir Amadeus em DVD. Comprei e tá lá na estante, lacrado, ainda. Quase 3 horas de filme.
- Ir ao Zoológico e aproveitar para ver os últimos bichos que restaram.
- Picasso na Oca. Se não tiver preço exorbitante, vou arriscar. Senão, vejo na internet mesmo.
- Aeroporto na segunda pra pegar a namorada, voltando do RJ, após desfilar na mangueira.
Provavelmente nosso amigo Vega se divertiu, mas não fez a metade do que pensou. Assim como eu, que fui pescar na chuva, mofar em casa e me encontrar com todos os paulistanos que ficaram na chuva no mesmo cinema. Com o carro batido.
Mas tem mais. Além do veículo abalroado, um amigo doente malogrou uma possível viagem kamikaze. Quem viajou passou por maus bocados – seja em Floripa, com os amigos, ou na “pousada dos horrores” de Porto Seguro.
Tem também o povo que trabalhou. E num momento de folga, atualizou o blog – escolheu bem as palavras, mas as traiçoeiras podem dizer qualquer coisa para quem as encontra. Para azar, um de seus chefes leu o que não estava escrito. E a coisa ficou preta.
Poderia ter sido pior. Planos substituídos por dias solitários cuidando da garganta, e num respiro saudável, ser assaltado no restaurante. Se não bastasse, ainda encontra aborrecimento em alguém que ainda deveria significar algo de bom.
Acabou o Carnaval do Rei Medas. Pena que, me parece, estamos no ano regido por ele. Feliz 2005, por clemência.
Pois é, às vezes a bruxa fica solta mesmo, não é? O negócio é se agarrar nos santinhos e torcer que tudo dê certo! Beijos!