A coisa tá feia? Pode ser o calendário

Nunca disse tanto “e eu, uma pedra” como nos últimos dias. Acordo com minha trivial iniciativa, mas no decorrer do dia, meu ânimo parece sugado pelas situações que me cercam. No fim das contas, deixo tarefas, tanto obrigações quanto amenidades, para trás, o que provoca o meu desânimo e uma série de cobranças de todos os lados. Pior: não canso de ouvir dos colegas mais próximos de que “está tudo uma porcaria”, “nada está dando certo” ou “quero jogar tudo pro alto e mudar de vida”.

Se você também está passando por uma fase tão ruim quanto a minha, só posso concluir uma coisa: o problema não é meu, nem nosso, mas de algum fator externo. Pensando nisso, lembrei de uma valiosa informação, que já virou pauta em uma antiga discussão entre amigos em uma mesa de bar: a culpa é do calendário!

Sim! Tudo culpa do Papa Gregório XIII, que em 16 de outubro de 1582, impôs ao mundo o calendário gregoriano. Uma invenção de 12 meses totalmente descoordenados com o ciclo natural da Lua e do Sol – tanto que somos obrigados a incluir um dia a mais em fevereiro, a cada quatro anos! O ideal seria que o nosso controle obedecesse a natureza. Não é óbvio?

A idéia não é nova – e nem minha! Existe uma turma que elaborou uma campanha mundial a favor do calendário da paz. Para eles, “ninguém tem tempo nem dinheiro suficiente para viver” com esse calendário. Assim, “É urgente que a humanidade volte a conectar-se com o entorno natural, para restabelecer-se a si mesma e restabelecer a ordem natural alterada”.

Agora que tudo começa a fazer sentido, vamos entender um pouco melhor a tal proposta, descrita no livrinho (cuja capa é reproduzida ao lado) e no site. O calendário da paz segue a filosofia dos Maias, antigo povo pré-colombiano que elaborou um sistema natural, baseado no ciclo da lua. O ano teria, portanto, 13 meses de 28 dias – para que possamos recuperar, entre outras coisas, “a viver em paz e harmonia interior, em saúde e crescimento, de acordo com o plano da inteligência universal”. Legal, né?

Mas ainda não acabou: além de possuir uma nomenclatura específica, o calendário pode ser interpretado não apenas no aspecto físico – dias da semana, meses, luas e afins. Mas principalmente no aspecto espiritual: cada dia é regido por uma energia diferente, formadas por cinco dos 20 selos solares e por um dos 13 tons galácticos. Entendeu? Não? Então navegue por aqui e tente entender o que se passa.

É claro que a idéia, apesar de interessante, é absolutamente inviável. Mas vale a citação pela sua curiosidade. Também é uma forma de esperar pelos dias melhores que virão, seja qual for o calendário. Boa semana a todos!

Comentários em blogs: ainda existem? (12)

  1. Marmota,Se tem a ver com o calendário, eu não sei, mas é realmente assustador como o “clima” entre as pessoas é sempre meio parecido, não?E o “clima” agora é mesmo meio de desânimo, de querer jogar tudo pro alto…Mas eu até estou passando dessa fase, bem de leve, mas acho que sim!beijão pra vc!

  2. Não fica assim, não!! Pode ter certeza que você não é o único a ter essa sensação. Mas a gente não pode esperar que dias melhores venham, a gente tem que fazer melhor do que temos hoje!Beijos e se cuida! 😉

  3. O calendário dos muçulmanos tem 354 dias e é baseado na Lua também… Não que isso seja um passaporte para a paz.Mas eu também estou como você… E nem meu blog serve mais como fuga (tanto que escrevo nele uma vez a cada década)…

  4. bah, mas isso aqui é uma belezinha, hein?trimmassa!!só falta atualizar..amei os vídeos, sistema de busca, mór infra, hein?!ohohohohhohohoe bah, se tu é colorado tb, ohhhh, morri de amores..beijo

Vai comentar ou ficar apenas olhando?

Campos com * são obrigatórios. Relaxe: não vou montar um mailing com seus dados para vender na Praça da República.


*