Como é bom voltar de um excelente folga prolongada e encontrar boas notícias, daquelas que te dão forças para suportar a semana: um rapaz de 23 anos entrou em uma das mais movimentadas lojas do não menos movimentado Center Norte, à procura da ex-namorada. Abalado com a separação, atirou na moça, que morreu na hora. Em seguida, cometeu suicídio.
A história rende infinitas discussões. Analisando friamente, tememos pela nossa segurança até mesmo em verdadeiras “ilhas de tranquilidade” – ao menos esse é o conceito de shopping center desde o seu advento, há 20 anos. Ou ainda: o que leva um estudante de direito, esclarecido, bem informado e aparentemente normal, a cometer uma sandice como essa? Apesar de que a mesma pergunta poderia ser feita a outro caso peculiar da semana, o jovem carioca que resolveu virar guerrilheiro, sabe-se lá por qual motivo.
Enfim. Prefiro ficar na discussão trivial: todo mundo carrega (ou já carregou) o rótulo de ex-namorado. Ao ser “diplomado”, as reações vão desde lágrimas e inconformismo até um simples “a vida continua”. Seja qual for a razão, é preciso encarar a situação com os pés no chão e lembrar do óbvio: o fracasso deve ser visto como uma nova chance para ambos encontrarrem a felicidade, cada qual no seu caminho. Posso dizer com muito orgulho que eu adoro ser considerado um “ex consciente”: trato minha antiga namorada como uma grande amiga. E hoje, vivemos novas histórias, outros planos. Melhor que seja assim.
Pena que nem todo ex pensa do mesmo jeito. Vivem questionando o que deu errado, definem a parceira como propriedade, permanecem dias remoendo a mesma história, perseguem e enchem o saco do ex-companheiro de maneira doentia, e em casos de extrema insistência – aquela história do “ou comigo ou mais ninguém”, acabam se tornando perigosos.
Fica portanto o alerta, que pode virar campanha: seja um ex-namorado consciente. Não apenas para garantir a felicidade de quem fez parte de sua história (que aliás é o mesmo objetivo de quando a história começou), mas também para garantir a vivência de novas experiências. Ou por que não dizer, garantir a própria vida.
Poutz, aguentar ex-namorado(a) lunático não é fácil. Procuro sempre preservar a amizade, mas nem sempre é possível..Beijos
É polêmica essa história de ex-namorados, porque muitas vezes quem leva o fora nunca esquece… tem gente que faz do relacionamento a sua razão de viver e aí quando acaba fica com aquela impressão de que não tem mais nada a perder… enfim… as pessoas tem que ter consciência da sua individualidade e cultivá-la para não cair nessas roubadas.
Namorada ou namorado ciumento é coisa até perigosa. Tá cheio de casos assim nos noticiários. Esta morte é mais uma daquelas cometidas por gente comum que, se não tivesse uma arma em casa , não faria uma idiotice destas.Por isso sou contra vender armas. ainda que não seja esta a solução para a violência no Brasil.Ilha de tranqüilidade os Shoppings ?Já era. Só se for em cidade pequena ou em outro Estado. No início de agosto mataram um PM na porta de um shopping em SP , na semana passada e neste mesmo Center Norte mataram um segurança durante um assalto numa joalheria. Sem contar que mês passado pegou fogo no Extra , que servia de âncora para um outro que nem sei qual é.Putz! Lembrei de outro agora. O que explodiu anos atrás e matou uma porção de gente.Ah, o primeiro Shopping do Brasil não têm 20 anos , têm 40 anos e por incrível que possa parecer não foi em São Paulo. Foi o Shopping center do Meier- Rio de Janeiro-RJ.http://www.rionet.com.br/~scmeier/localiza.htm
Claudio, bem lembrado. Sem contar o estudante de medicina que entrou no cinema para ver Clube da Luta e pensou que estava jogando Doom.E eu pensava que o shopping mais antigo de São Paulo fosse o Iguatemi, que é de 1966. Esse do Méier é três anos mais velho… Mas eram os dois únicos do país até então. Aqui eles só pipocaram nos anos 80, para atrair os consumidores desacostumados com os centros comerciais de outrora…
Pois é, mas nem sempre é possível manter a amizade… No meu caso eu nem me estresso com ex, procuro viver minha vida, ser feliz e que o ex seja feliz na vida dele… Porém tenho um ex. quase neurótico que mesmo depois de 2 anos e meio separados ainda vive tentando voltar e outro que não pode me ver feliz (e olha que foi ele que me deu o fora). Ossos do ofício!Bjocasss…
Em Curitiba, um tempo atrás, um estudante do último ano de Direito entrou em uma academia, matou a ex, o atual dela e depois se matou. Agora descubro que o caso paulista também é de um estudante de Direito… Tô começando a achar que essa faculdade é que deixa todo mundo louco e vou tomar mais cuidado com os advogados que conheço… rs
isso acontece quase que diariamente. só que ganhou notoriedade por ser dentro de um shopping center…
Sem comentários esses dois malucos. E como disse o pessoal do Escambau: o que dizer do moleque que quer ser guerrilheiro e volta pra casa com a mãe lhe puxando as orelhas? Lamentável.
É muito fácil falar quando se ta de fora, terminei a poucos dias um relcionamento de 8 anos, iamos casar esse ano. Pra falar verdade tambem tenho vontade de fazer isso, sei que vão me chamar de louco mais, só quem passa sabe.