Gostaria de relatar algumas coisinhas a respeito do lugar onde tirei a foto acima. Adoraria fazer isso agora, mas acabei de voltar de BH, e estou o pó da rabiola. Não deixem de me cobrar uma atualização decente nesta segunda.
Atualizado – Agora sim, os detalhes.
Meu bate-volta em Belo Horizonte coincidiu com o último final de semana do tradicionalSalão do Livro, espécie de “Bienal” em escala reduzidíssima, mas que não deixa de ser bem bacana. A feira foi instalada na Serraria Souza Pinto, um aconchegante espaço cultural ao lado da bela Praça da Estação e do viaduto de Santa Tereza.
Dos 55 expositores, a maioria oferecia publicações infanto-juvenis. Não à toa: boa parcela do público é formado por excursões escolares. Sem falar na garotada que se divertia mesmo nas últimas horas da noite. Comemorei o fato da feira contribuir na renovação dos leitores, especialmente ao encontrar o mais curioso dos estandes: Los Libros Mas Pequeños del Mundo. A idéia do peruano Alberto Briceño em editar livrinhos que cabem na palma da mão arrancava suspiros da garotada curiosa, que se aglomerava diante dos minúsculos livrinhos.
Outro grupo numeroso no Salão eram os pequenos sebos, ostentando boas ofertas e descontos para livros novos e oferecendo algumas raridades, como antigos exemplares da revista O Cruzeiro, ou ainda publicações dos tempos da sexóloga Marta “Relaxa e Goza” Suplicy (Conversando sobre Sexo ou Sexo para Adolescentes)…
Claro, era possível garimpar coisas bem melhores, mesmo nos estandes de algumas lojas tradicionais da cidade, como a Leitura. E em uma delas, lá estavam algumas poucas edições daquele polêmico livro que deveria ser recolhido pela Justiça, episódio que culminou com a sua disponibilização gratuita em rede. Enfim, juntando a programação cultural, as discussões literárias e as milhares de opções bibliográficas, a presença desse livro só reforça a vocação democrática do Salão – preferi pensar assim ao invés de chamar a polícia.
Grande Marmota!
Que isso… prazer o meu! Só foi uma pena eu ter esquecido de falar antes de tocar a última música, estava meio atrapalhado ontem! 🙂
Abraço filhão!
Gostei do truquezinho de ir parar no teu Flickr. Legal, mesmo.
Você foi ver o CAM v. Cruzeiro? Assistimos ao jogo um tanto aqui em casa. Muito emocionante.
Volta logo com um original ©Marmota.
Buááááá, eu quero o livro do Rei Roberto, pô! Deve ser muito bom.
Aliás, lamentável a atitude do biografado neste caso, né?