Sete de abril não representa apenas o nome de uma rua no centro da capital paulista. Comemora-se, segundo uma rápida pesquisinha, o Dia Mundial da Saúde, o Dia do Médico Legista, o Dia do Corretor e o dia da Radiopatrulha. Também convencionou-se o dia sete de abril para celebrar o Dia Nacional do Jornalista. Aliás, todos os colegas de profissão (inclusive a Valéria) receberam inúmeros lembretes alusivos a data, como este do Comunique-se.

A data coincide com a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), criada há 95 anos e presidida durante boa parte de sua história por Barbosa Lima Sobrinho, jornalista falecido em 2000 aos 103 anos, 80 deles dedicados ao seu ofício e a defesa da liberdade e democracia.

Hoje em dia a profissão atravessa por uma fase delicada. Além das agruras do mercado de trabalho, os sindicatos de jornalismo em todo o país se empenham contra uma decisão judicial, que suspendeu há um ano e meio a exigência do diploma. O assunto vale uma nova discussão à beira do interminável. Caso alguém se anime, um ponto de partida para tal é este artigo, assinado pela Federação Nacional dos Jornalistas. Veja só um trechinho:

Enquanto o direito de expressão é inerente à existência da cidadania em qualquer sociedade democrática, e válida para todos, o exercício da profissão atinge tão somente aqueles que utilizam o jornalismo como meio de vida. Qualquer cidadão, desde que autorizado pelo proprietário do veículo, pode se manifestar livremente em jornal, rádio, revistas, TVs etc. No entanto, jornalismo, só deve ser praticado por jornalistas.

Antes das manifestações, uma notícia curiosa para encerrar o post: vocês lembram do Geraldo, aquele apresentador de programa tipo “lavação de roupa ao vivo” que fez algum barulho no SBT, inspirando coisas semelhantes como a Hora da Verdade, da Márcia Goldschmidt? Não é que o figura é correspondente de guerra da Fox News? Que beleza, hein? Será que ele tem diploma?