A historinha a seguir parece boba, mas acreditem: vale referência.
Segunda série de uma partidinha de boliche amistosa entre amigos. Começo derrubando oito pinos, e em mais um erro de lançamento, atinjo apenas um na segunda bola, somando nove.
É a vez do especialista Roque Santa Cruz, que acerta nove. na primeira Mas não consegue direcionar a redonda para confirmar o spare. “Competição empatada!”, grito, na brincadeira.
Lello Lopes dá uma rateada: três pinos. Mas no “segundo serviço” põe pra cair mais seis e segue na briga. Total de nove. Aumento o tom de voz e grito ainda mais alto: “competição empataaaada!!!”.
Nessa altura, todo mundo grita: “nove, nove…”. Ainda mais quando Caio, após derrubar sete, atende ao pedido da galera, que grita “mais dois”. Todos, em uníssono, erguem os punhos e gritam “nove, nove”, enquanto gargalham.
É a vez de Lu, novata na arte do boliche. Consegue seis. “Mais três”, gritam os demais. Ciente de sua inexperiência, responde com cara de “não vai rolar”. Mas rolou!!!
Num raio de centenas de metros, era possível ouvir: “NOVE, NOVE, NOVE…”.
Era o êxtase, compartilhado na mesma sintonia através do nove. Aquilo fez com que todos rissem como em poucas oportunidades. Fez com que sonhassemos em mais “noves” em nosso dia-a-dia.
Mas enfim. O Zé tratou de cortar logo o clima derrubando os dez pinos.
(Postado em 24/07/2005. E estou com saudades de um boliche com os amigos.)
É só chamar! 🙂
Nove, nove, nove!!! Pois é, a expectativa aumenta! E precisamos mesmo marcar um boliche. Abs!
Táubua! Táubua! Táubua! o/
Eu odeio boliche.
Meu pai era campeão e começou como boy de colocar os pinos em pé na sua cidadezinha no interior do nordeste dos EUA. Ele se amarrava em jogo.
Não odeio boliche mas passo.
Boliche me lembra o Fred Flintstone… Aquela corridinha clássica na ponta dos pés, lembra? 😉
Eu ADORO boliche!!! Gente, e que coisa coincidente, foi não?