Estacione na Vila Olímpia, se puder

Estou prestes a completar quatro meses de trabalho na região que, na primeira metade do século passado, mantinha características semelhantes a outras regiões mais distantes do centro: repleta de chácaras e terrenos alagadiços. Na metade seguinte, essa área foi rodeada por quatro avenidas largas e movimentadas: a Marginal Pinheiros, a Avenida dos Bandeirantes, a Avenida Santo Amaro e a Avenida Juscelino Kubitchek.

Nos anos 90, o prefeito Paulo Maluf começou a revolucionar a região outrora calma e silenciosa. Fez o alargamento dos rios Uberaba e Uberabinha, acabando com as enchentes;prolongou a Faria Lima e a Hélio Pelegrino, cruzando a Juscelino e todo o bairro até Moema. Novos bares, casas de shows e prédios comerciais transformaram completamente o ambiente, proporcionando a circulação de umas 120 mil pessoas.

Não fosse esse crescimento exagerado, jamais poderia entregar o título de “bairro mais insuportável de São Paulo” à Vila Olímpia. Peço desculpas aos moradores antigos, mas não é nem um pouco saudável circular pelas ruas estreitas durante qualquer hora comercial. Moças elegantemente vestidas circulam por calçadas esburacadas, driblando seus saltos das obras na rua Olimpíadas, Fidêncio Ramos e Gomes de Carvalho. Durante a hora do almoço, hordas de executivos e funcionários abarrotam os arredores da Ramos Batista, atrás de restaurantes que só funcionam entre 11 e 15h.

Bem que a prefeitura poderia transformar todas elas em extensos boulevares, calçadões capazes de contrastar com os edifícios inteligentes e realçar o ritmo frenético de seus visitantes esporádicos. Seria lindo sair do escritório e curtir uma “happy hour” diante da potencial oferta de mesas numa área dessas. Faria questão de chegar à pé sim, seja de ônibus, de trem (vindo de Osasco, beirando o rio Pinheiros) ou de metrô, por que não?

Hoje caminhar pelo bairro já é uma tortura. Chegar com o carro é ainda pior. Imagine que as quatro grandes vias representam tubulações de alta pressão, e as ruas mais estreitas do bairro são vasos capilares entupidos de gente e linhas de ônibus articulados… A tendência é a de suicídio coletivo quando ficarem prontos o shopping center do bairro e a ligação da Faria Lima com a Berrini via Elvira Ferraz, Olímpiadas e Gomes de Carvalho. Mais gente, o horror.

Enfim, lembro do meu primeiro dia de trabalho. Decidi parar o carro num estacionamento da Juscelino e caminhar algumas quadras até o escritório. Mal entrei e esbocei sair do carro para ser abordado:

– É mensal?
– Não, mas posso vir a ser…
– Ah, não tem vaga, não.
– Tudo bem, então eu pago o estacionamento avulso…
– Não, não! Eu disse que não tem vaga nenhuma, só mensal. Vá embora.
– Agora mesmo… E se serve de sugestão, tire aquela placa de “estacione aqui”, já que ela não funciona…

Foram longas semanas em busca de um estacionamento capaz de suprir minhas necessidades. Nos primeiros dias, continuava sem encontrar um único paradouro com vagas abertas. Logo encontrei um maior, na rua Funchal. Escolha perfeita, não fosse o horário de fechamento: oito da noite. “É que todo mundo vai embora cedo”, avisou.

Finalmente, depois de longa peregrinação, encontrei um estacionamento 24 horas, com vagas e a preço justo. Mas ficava na Avenida Vicente Pinzon, o que corresponde à “periferia mal-encarada” da Vila Olímpia. Levava dez minutos de caminhada entre o lugar e o meu prédio – inclusive à noite, quando o pedaço se transformava em uma perfeita bocada. O arrependimento veio logo no primeiro dia, quando entreguei meu comprovante.

– São vinte reais, senhor.
– Não, não, eu sou mensalista, inclusive já fiz o pagamento, veja.
– In, rapaz! Esse papel aí é só pra quem paga avulso…
– Ah é? Eu pensava que fosse como qualquer lugar, onde você recebe um comprovante de que seu carro está aqui…
– Nada disso, seu comprovante é esse recibo do pagamento mensal…

Mas que várzea! Então eu só precisava deixar o carro ali nas mãos daqueles cururus e, quando reaparecesse, bastava dar um alô ao baiaba da noite e sair – fiquei com a nítida impressão que poderia sair de lá a cada noite com um carro diferente…

Assim, retomei a peregrinação em busca do estacionamento perfeito. Passei longas semanas alternando o estacionamento do meu prédio e outros dois mais próximos – um deles com lava rápido bastante convidativo. Sempre que chegava, perguntava para o mesmo manobrista: “e aí, abriu vaga?”. Rapidamente fiquei conhecido como “o cara da vaga”. Certa vez, o moleque do lava rápido respondeu minha piadinha com a revelação que todos já sabiam:

– Não tem vaga, né? Melhor para vocês, que estão enchendo o rabo com o meu dinheiro…
– É, eles tão ligados. Daqui a pouco eles liberam uma vaga pra ti.

Recusei a safadeza quando ouvi a boa notícia do nosso Gildo: “pode vir que abriu vaga no prédio, é só pagar”. Resolvida a epopéia do estacionamento, afinal. Agora é só continuar desviando das elegantes moças de salto alto no meio da rua.

Em tempo, a Clarissa Passos também adora São Paulo.

André Marmota dialoga muito com o passado, cria futuros inverossímeis e, atrapalhado, deixa passar algumas sutilezas do presente. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (13)

  1. Vila Olímpia é Top 1 na lista dos bairros mais insuportáveis do mundo!

    E falo com conhecimento de causa: morei em Moema, ali do lado, até os 22 anos, e minha namorada ainda mora lá.

    Terrível!

  2. André, eu, há duas semanas indo pra este bairro nos piores horários, posso dizer que é O HORROR meeesmo. E que lamento profundamente por você, que certamente está situado numa área pior que a minha (a Anhembi Morumbi fica mais próximo da Avenida Santo Amaro e não tem muitos estabelecimentos comerciais no entorno, ao contrário do Comunique-se, certamente).

    Pior foi chegar lá na sexta passada, depois de uma hora de trânsito e de ter proferido toda a sorte de impropérios no percurso, e descobrir que naquele dia a aula é pela internet!!

    Aliás, preciso colocar em prática meus conhecimentos adquiridos: oi, ker tc??
    Hahahahaha. 😛

  3. Comecei a trabalhar na Vila Olímpia em Outubro, e também acho o bairro infernal.

    Por sorte a empresa já mantinha convênio com um estacionamento, mas é nesse estilo do “ache um carro qualquer e vá embora para casa feliz” e que fecha as 11 da noite. (Na realidade, como infelizmente descobri, ele fechara 10:50)

  4. Vejo que sem alguém para me ajudar a me locomover em SP vou ficar ilhada. Só que não vejo a hora de … Ooops1 Mutantes. Quando eu vier farei questão de te alugar para guia. Posso? Você é boa companhia, ,foi esse link do Inagaki que me levou ao seu blog naquele post sobre o buraco do metrô.

  5. Pois é, ‘inferno’ é um bom nome pra isso aqui. Além dos estacionamentos lotados, das ruas estreitas e esburacadas e da falta de segurança eu também acho um absurdo os quarteirões com 1km de extensão. Eu já tentei vir de metrô, mas andava por meia hora. De ônibus eu andava menos, mas gastava o dobro do tempo. De táxi saiu bem caro. Estou usando o carro, e não preciso nem dizer qual é o meu atual problema, certo? Agora estou pensando seriamente em mudar de emprego.
    É impressionante como o poder público permite que um bairro inteiro chegue ao colapso sem tomar nenhum tipo de providência.

  6. Meu irmão chama tal bairro de Vila Inferno. Se bem que ela está ficando menos infernal que em outros tempos, uma vez que muitas das baladas estão deixando de existir por aí.
    Trabalhar por aí não trabalho. Se bem que quando trabalhava em Santo Amaro, todo santo dia passava por essas bandas, ainda que em horário mais calmo.

    O grande lance aqui em São Paulo é aproveitar o transporte coletivo mesmo. E, mais ainda, ter um Bilhete Único em mãos. Em meu trajeto, provavelmente pegaria qualquer ônibus que desça a Rebouças, desembarcar na esquina com a Faria Lima e depois disso, pegar algum coletivo que siga a avenida o máximo de tempo possível.

    Outra alternativa é pegar um ônibus no Terminal Bandeira e ele ir seguindo toda a Santo Amaro. De lá, desembarque em algum ponto entre a Faria Lima e a Bandeirantes e pegue algum outro coletivo que chegue perto de seu lugar de trabalho.
    Aliás, dependendo da linha e da qualidade dos veículos nela empregados, andar de ônibus é muito melhor do que de carro, principalmente quando o assunto é ir ao inferno e voltar. Dá tempo de pôr em dia as leituras, só para ficarmos em um exemplo simples.

    E, claro, aqueles que baldeiam de condução e aproveitam o tempo do Bilhete Único jamais devem se esquecer de, na primeira condução, ficar na parte da frente o máximo de tempo possível. No meu caso, normalmente consigo ganhar na prática mais meia hora de tempo de bilhete.

    Aliás, conclamo aos colegas que passem a usar mais os ônibus, trens e metrô. O último sempre foi de ótima qualidade, mas atende a poucas áreas da cidade. Como já disseram aqui, dependendo do lugar aonde se vai na Vila Olímpia, dá para pegar o trem, que naquele trecho da Marginal tem boa qualidade (um amigo meu faz isso). No caso dos ônibus, o sistema ainda não está perfeito, mas melhorou bastante em relação ao que era, ao menos no que tange a ônibus a diesel.

    Infelizmente, o governo de Marta Suplicy fez a cagada de tirar as redes de trólebus de boas partes da cidade. Esses veículos têm vida útil de 20 anos, podendo ser completamente retificados quando chegar esse período. Vancouver, por exemplo, tem trólebus do começo dos anos 80 circulando, sem maiores problemas. Poderiam melhorar a qualidade da rede aérea, de maneira a evitar as quedas de alavancas, bem como usar os novos corredores para cada vez mais usar os elétricos. No caso do 9 de Julho-Santo Amaro, ainda que a área da primeira parte do nome tenha renascido com a reforma (especialmente na parte dos Jardins), a parte Santo Amaro, especialmente depois da JK, continua feia pro Carvalho e grande área morta. Não esqueçamos que o corredor em questão originalmente foi projetado para ser usado apenas por trólebus, mas a Prefeitura abriu as pernas para os tubarões das viações e permitiu que eles lotassem aquela área de barulhentos ônibus da Mercedes-Benz (cujo barulho, além de mais alto, tem padrão acústico menos harmônico que os agradáveis sons de Scania e Volvo. Ônibus VW, com seus motores MWM e Cummins, também apresentam sons desarmônicos, mas menos desagradáveis que os da Mercedes).
    Talvez fosse uma boa para a galera, já que estamos falando de eleições municipais, perguntar o que os candidatos irão fazer com o sistema de trólebus de São Paulo, cuja rede áerea é a segunda maior do mundo, atrás apenas de Kiev.

  7. A Vila Olimpia está saturada de carros. Não há vagas de estacionamento. Um detalhe que todos esquecem porque não passaram pela experiência ainda, é um número alto de assaltos, principalmente de notebooks. Bandidos bem armados e as vezes violentos. Existe policiamento, mas não dá conta. Perto da Daslu tem uma favelinha que serve de esconderijo para muitos destes bandidos. Tirar a favela de lá (o que é estranho, pois a Vila Olimpia está inteira em obras, o terreno já devia ter sido retomado) não resolveria o problema, pois tem muito bandido de moto, não uma, mas duas, o que enquadra o infeliz que for roubado. Sobre o transito e transporte público, resolveria alguma coisa se houvessem corredores de onibus na Berrine, Faria Lima e Juscelino. Já peguei trem da cptm e onibus, e até que é bem interessante, mas o trecho da Berrine (somente ela) demorava mais de 1 hora, depois dela até que o deslocamento é rápido. Dizem que depois de entregue as pontes do complexo Roberto Marinho irá desafogar a Berrine (vamos ver). Mas os corredores de onibus iria dar mais vazão para as pessoas se deslocassem aos seus destinos. Quanto aos carros, paciencia, prioridade deve ser em transporte coletivo de massa.

  8. Gente! EU ODEIO A VILA OLIMPIA, bairro nojento, cheio de “nóias”, um contraste tremendo, uma grande desigualdade social. Fora que é tudo caríssimo! Ruas esburacadas, sem condição de usar um ônibus (vc fica no ponto a mais de 20 minutos esperando uma linha), das 17:30 as 19:30 é uma invasão de fretados….nada anda, vc não sai do lugar! Essa é uma das piores (se não a pior) região para se trabalhar! Prefiro estar na estação SÉ ou SÃO BENTO do metrô do que aqui nesse lugar tosco! EU ODEIO A VILA OLIMPIA!

  9. Comecei a trabalhar aqui na vila olimpia (esquina da juscelino com a marginal) no mês passado. È realmente um inferno .. vir da zona norte até aqui é mo rolê .. tenho q pegar onibus + metro e tenho q esperar varios onibus passarem pra eu conseguir entrar … já tentei ir de trem + metro + ponte orca e também é ruim pois o trem vem bem cheio …. em dia de chuva nem se fala ….

    meus amigos q vão de carro estão pagando 300 reais por estacionamento, quando conseguem vaga … os estacionamentos estão com fila de espera … está terrivel … quando trabalhava em santo amaro no predio antigo era mais longe mas por incrivel que pareça era mais facil de chegar e não tinhamos esse problema ! lamentável ….

  10. Olá, eu sou o Rodrigo, tenho 29 anos e moro no Grajaú; eu tenho certeza que, infelizmente, 7 anos se passaram e os trólebus em geral, que operavam os bairros das zonas norte, sul e oeste, estão cada vez mais parados e até podres nas garagens das empresas. Até hoje a maioria dos trólebus só circulam os bairros das zonas central e leste e nos outros bairros em geral só circulam os ônibus movidos ao óleo diesel normal e poluente; a grande parte da população está morrendo vítima de problemas respiratórios e os pulmões estão cheios de fumaça do óleo diesel. Por isso nós preferimos encher os nossos olhos de fios aéreos que se instalam nos postes aéreos do que encher os nossos pulmões de fumaça do óleo diesel que causa as graves doenças nos nossos pulmões, porém, os políticos, os governadores e os prefeitos não estão nem aí com essa providência que está sendo tomada por todas as pessoas devido as questões, as discussões e até as burocracias polêmicas e por isso até hoje esses projetos dos trólebus que circularão os 96 os bairros distritais e periféricos da cidade de São Paulo não saíram do papel. Nós estamos todos indignados com essa situação e queremos que os trólebus voltem a circular os bairros das zonas norte, sul e oeste e, além dos bairros das zonas central e leste, coloquem e implantem os trólebus nas linhas das empresas de ônibus 1 (verde claro), 2 (azul escuro), 3 (amarelo claro), 4 (vermelho claro), 5 (verde escuro) , 6 (azul claro), 7 (vermelho escuro), 8 (laranja) e 9 (cinza) em 96 bairros distritais e periféricos da cidade de São Paulo e também em todos os terminais de ônibus. Vamos todos cobrar dos políticos, dos governadores e dos prefeitos. Se a providência não for tomada com a urgência e nem sair do papel, todos nós ficaremos cada vez mais tristes com essa situação; mas, se ela for tomada com a urgência e sair do papel, aí sim que todos nós ficaremos alegres e gratos. A partir deste momento São Paulo vai começar a mudar de uma vez por todas para melhorar o ar que respiramos e anunciar a propaganda dos trólebus que serão implantados em todos os 96 bairros distritais e periféricos de São Paulo dentro e fora do horário eleitoral e político em todas as emissoras de rádio e de televisão e também em todos os jornais e em todas as revistas. E outra coisa: todos os ônibus movidos a óleo diesel têm os motores barulhentos, soltam muita fumaça, são desconfortáveis e deixam todas as pessoas doentes porque algumas não agüentam mais ficar o tempo todo em pé e as outras não agüentam mais ficar o tempo todo sentadas, enquanto dentro de todos os ônibus estão cheios demais 24 horas durante 7 dias por semana (de domingo a sábado) e 12 meses por ano (de janeiro a dezembro); mas todos os trólebus movidos a eletricidade aérea são bem diferentes: eles têm os motores silenciosos, não soltam muita fumaça, são bem confortáveis e chegam até melhorar o ar que respiramos a mesma coisa acontece com o metrô. Quando eu era criança, eu morava no Capão Redondo próximo ao Campo Limpo com o Morumbi e o Butantã, onde até hoje não circulam todos os trólebus e hoje eu moro no Grajaú próximo a Parelheiros depois de Interlagos, onde até hoje também não circulam todos os trólebus e os 96 bairros como eu citei todos eles. Vamos todos colaborar com os projetos de mais de 1 milhão de trólebus que serão apresentados, analisados, testados e implantados direitinho para que eles saiam do papel com o prazo marcado para o tempo correto, definido e determinado através do programa expandido da prefeitura e do governo chamado “POLUIÇÃO ZERO” que será fundado em janeiro de 2012 ou janeiro de 2013. Vamos testar mais de 1 milhão de trólebus com as baterias recarregáveis, as alavancas automáticas que levantam e abaixam as muletas, a ventilação forçada e o gás natural quando acontece um blecaute, ou seja, a falta de energia elétrica que atrapalha os trólebus e o trânsito, vamos também tapar todos os buracos das vias públicas e colocá-los em ação em 96 bairros distritais e periféricos, para que não aconteça a falta de energia elétrica, que os trólebus andem com a energia desligada através das baterias recarregáveis, das alavancas automáticas que levantam e abaixam as muletas, da ventilação forçada e do gás natural e que os trólebus nunca mais sejam extintos como aconteceu no governo da então prefeita Marta Suplicy que simplesmente acabou com todos os trólebus, menos na Zona Leste e no Centro da cidade. A Marta era a boa prefeita, mas ela não deveria odiar todos os trólebus à eletricidade e sim odiar todos os ônibus ao diesel porque ela sabe muito bem que os trólebus à eletricidade purificadora têm os motores silenciosos, não soltam muita fumaça, são bem confortáveis e até melhoram o ar que respiramos assim como o metrô e sabe que os ônibus ao diesel poluidor têm os motores barulhentos, soltam muita fumaça, são desconfortáveis e deixam todos doentes, tanto os que ficam em pé o tempo todo como os que estão sentados o tempo todo. Não só em São Paulo inclusive capital, região metropolitana inclusive Osasco e região e Guarulhos e região, litoral e interior, mas em 26 estados brasileiros inclusive capitais, regiões metropolitanas, litorais e interiores de todo o Brasil e os 42.000 ônibus a diesel se transformarão em trólebus a eletricidade. Eu faço a pergunta: Qual é a diferença entre os postes aéreos e os postes subterrâneos? A diferença é que muitos dizem que os postes aéreos poluem visualmente a cidade, porém não é verdade; os trólebus funcionam através dos postes aéreos de concreto. Se os trólebus param de rodar por falta de energia, a Eletropaulo faz manutenção correta e eficaz; Mas, se eles são retirados e removidos, como é que ficam os trens das estações e as torres que estão nos matos vazios? Os carros, as motos, os caminhões e os ônibus batem nos postes de concreto e as árvores caem sobre eles e aí é a falta de energia elétrica. Os postes aéreos representam a segurança em todas as vias públicas. Agora a diferença é que não adiantam colocar os postes subterrâneos de metal e enterrar os fios e cabos porque os ladrões quebram os tampões, roubam os fios e os cabos e até os transformadores, os animais roedores vivem embaixo do solo para eles roerem os fios os cabos, durante a enchente esburacam as vias públicas, eles ficam expostos e quem pisa nos fios e nos cabos expostos morre eletrocutado, os carros, as motos, os caminhões e os ônibus batem também nos postes de metal e as árvores caem sobre os postes de metal e até os transformadoes explodem e pegam o fogo, como acontece lá no Rio de Janeiro. A diferença é que os postes aéreos são de concreto e os postes subterrâneos são de metal. Atenção todas as pessoas que moram em Santo Amaro, na Zona Sul, em Pinheiros, na Zona Oeste, na Casa Verde e no Tucuruvi, na Zona Norte e também de todo o Brasil, não fiquem tristes com essa situação dos trólebus que apodreceram porque a partir de janeiro de 2012 ou janeiro de 2013 mais de 42.000 ônibus a diesel se converterão em os trólebus a eletricidade e a partir daí todas as pessoas de todo o Brasil ficarão alegres e contentes ao receberem os trólebus que circularão em 27 estados brasileiros e o Brasil respirará o ar mais fresco, mais puro, mais limpo, mais forte e mais saudável. Em todo o Brasil mais de 85.000 ônibus a diesel antigos servirão para escolares e também para as polícias militares e civis e até para as guardas civis metropolitanas para a transferência de presos para os presidiários, desde que eles tenham as boas condições de uso. Atenção SPTrans, e todas as empresas de ônibus de todo o Brasil, acabem de uma vez por todas com a burocracia maldita, transformem os 42.000 ônibus a diesel em trólebus a eletricidade, implantem mais de 1 milhão de trólebus, ouçam e coloquem em prática as palavras do presidente do PRTB – Partido Renovador Trabalhista Brasileiro Levy Fidélix: “Os impostos e os custos altos dos trólebus têm que diminuir bastante até zerar todos eles totalmente o mais rápido possível.” E tem mais novidades: Entre outubro e novembro, todo o final de ano acontece a última prova do grande prêmio do Brasil de fórmula 1 no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo e no autódromo de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro e em várias ruas, avenidas e praças dos autódromos de Interlagos, em São Paulo e de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mais de 1 milhão de trólebus, que circularão entre 2012 e 2013 em todo o Brasil terão nos itinerários o expresso fórmula 1 para mais de 250.000 pessoas que moram e assistem a corrida de fórmula 1 e para que várias pessoas possam ter o prazer em andar de trólebus. A Eletropaulo que trocou os postes e de todos os materiais deles e também trocou as lâmpadas de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio está fazendo a reforma geral em 6 tipos de luminárias antigas que foram fabricadas no fim dos anos 60 e no início dos anos 70 para recolocar os 6 tipos de luminárias antigas e reformadas em todos os postes e em todos os 96 bairros distritais e periféricos de São Paulo, em Santos e em Sorocaba e região e terão em 6 tipos de luminárias antigas e reformadas vários pontos de lâmpadas de vapor de sódio das cores amarelas e brancas intensas e fortes para segurança noturna. E, além de implantar mais de 1 milhão de trólebus em todo o Brasil através do programa “POLUIÇÃO ZERO”, vamos implantar também mais de 1 milhão de micro trólebus a eletricidade e gás natural para que eles também andem com a energia desligada com a ventilação forçada, as baterias recarregáveis e as alavancas automáticas que levantam e abaixam as muletas em todo o Brasil e em São Paulo e os 96 bairros distritais e periféricos da capital paulista, transformando os microônibus a diesel em micro trólebus a eletricidade. Vamos também regular os motores dos caminhões, dos ônibus turísticos, escolares, etc…, os carros e as motos para melhorar o ar da grande cidade e eu quero que todos do Brasil inteiro me respeitem como eu respeito a todos. A partir de agora não vamos mais dizer que os trólebus e os micro trólebus são caros e que não pagam a manutenção e a conta cada vez mais alta, pois agora vamos dizer que os trólebus e os micro trólebus serão baratos que vão pagar a manutenção e a conta cada vez mais baixa. “Será que eu estou certo ou estou errado? Me ajuda aí, pelo amor de Deus!” eu disse como o José Luiz Datena. Que todos possam e devem concordar e colaborar comigo, vamos aceitar esse desafio, arregaçar as mangas, entrar no acordo e mãos à obra. E todas as pessoas de todo o Brasil vão dizer o seguinte: “Adeus, ônibus e microônibus movidos ao óleo diesel poluidor do ar e sejam bem-vindos, trólebus e micro trólebus movidos à eletricidade purificadora do ar!”

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