Copenhague (Dinamarca) – Quando Lello e eu começamos a deliberar sobre nosso roteiro de férias, demoramos para determinar continente, países, cidades… Quando Copenhague e Estocolmo entrou na definição, logo pintou o subtítulo da viagem, o mesmo que dá nome ao título acima.
Tour Gostosas faz sentido em alguns cantos de Amsterda (especialmente no Red Light District), mas principalmente no imaginário masculino envolvendo loiras geladas da Escandinávia. “Você devia arrumar uma dessas em Estocolmo, casar por aí e viver de seguro desemprego”, comentou um amigo. E eu nem sabia que isso era possível. Claro que, provavelmente, eu não vá conseguir checar a veracidade disso.
Como eu me conheço bem, dificilmente vou comprovar o “gostosas” que todo homem aprecia: vou acabar gostando mesmo é de passear por entre as ilhas que formam a linda capital sueca. É como diz o Narazaki ao redefinir o subtítulo usando uma sigla: VGNCN. Vimos Gostosas, Não Catamos Nenhuma.
“Cabininha” – O Fabio, sujeito viajado e descolado,deixou aqui uma perguntinha: “sempre tive muita curiosidade de conhecer essas bandas. É mesmo uma cidade fascinante como dizem?”, referindo-se a Amsterda. Pra voce ter uma ideia: eu, o sujeito mais careta dos cidadaos do mundo, curti plenamente minha terceira passagem pela cidade – ainda que tenhamos batizado nossa hospedaria, sutilmente, de “Hotel Pardieiro”. Vou mais longe: ja cruzei o oceano de TAP (bacana) e Alitalia (pra nunca mais), e devo dizer que a KLM faz uma diferenca danada. Da vontade de entrar e sair da Europa sempre por ela.
Ja escrevi isso antes: muita gente visita Amsterda tentando “viver a lenda”, em busca de sexo e drogas. Realmente, as lojas de souvenirs vendem essa ideia o tempo todo, praticamente banalizando a existencia de maconha e gente pelada. Nem precisa entrar num “cafe marola” para ficar impregnado pela fumaca. Mesmo quem caminha tranquilamente pelas calcadas e encontra balaustres em forma de “piroca”, todos com um XXX (simbolo pincado do brasao da cidade), ja pensa naquilo – ah, sim: o monumento nacional, na lendaria praca Dam, nada mais e do que um “pirocao”.
Obvio que a cidade esta longe de ser apenas isso. Longas caminhadas revelam historias como a de Anne Frank, a jovem conhecida mundialmente por seu diario, morta num campo de concentracao e que viveu anos em uma casa – que hoje abriga mais um museu em memoria ao holocausto. Sem falar em Van Gogh ou Rembrandt. Outro simbolo da cidade esta em toda parte: as tulipas (que protagonizaram o primeiro “estouro de bolha economica” da historia). Sem falar no cinturao de canais, tornando a paisagem deslumbrante a cada esquina.
Evidentemente, o Tour Gostosas so faz sentido se incorporarmos a lenda. Por isso, vou deixar para que voces imaginem se um de nos – seja eu ou Lello Lopes, teve coragem de entrar em uma das quase 400 famosas “cabininhas” do Red Light District – aquelas iluminadas por lampadas vermelhas, em contraste com a inebriante luz negra, onde mocas honestas oferecem 15 minutos de seus valiosos prestimos a uma quantia de 50 euros.
Boca maldita – No Amsterdam Arena, minutos antes da visita guiada ao famoso estadio do Ajax, ao observar as fotos que ilustram a festa de inauguracao, em 1996:
– Esse cara ao lado do Michael Jackason nao e o Pavarotti?
– Sim, sim, ele mesmo
– Mas quando eles jogaram la?
– Nao, isso foi antes do jogo de abertura.
– Ah, ta. Mas o Pavarotti nao tinha morrido?
– O Pavarotti? Logico que nao! Onde voce ouviu isso?
– Ah, ele tava meio mal esses dias, chegou a ser internado…
– Ate onde eu sei, ele esta vivinho da silva.
No dia seguinte, o tenor italiano estampou todas as manchetes de jornais da cidade. Nem era preciso entender holandes. Prometemos nao “matar” mais nenhum vivo enquanto estivermos fora.
Marmota, ainda bem que amsterdan esta mudando..rss
minha lindinha( maria julia0, esta indo pra Europa e vai passar uns 4 dias lá…)
tomara que a menina volte inteira… abração, e pruveitas…
ve se pega algo gostosa, tá??
Ah, tira uma foto do Museu de VanGogh pra mim?
=D
E peça ao seu amigo pra perguntar se o Lula não morreu..
¬¬