O velho e o novo, tudo junto?

Essa não é nova – já fiz a mesma pergunta outras vezes aqui mesmo no MMM. Mas a discussão merece voltar, ainda mais depois da brincadeira promovida pela Ale, aquela moça de personalidade forte cujo prato preferido é uma tigela com cereais de milho açucarados em flocos cobertos com um denso e inebriante licor extraído de um misterioso e exótico fruto originário da África do Sul, misturado com creme fresco (tucanei a Amarula com Sucrilhos).

A brincadeira é o bom e velho amigo secreto, mas de uma forma diferente: ao invés de trocar presentes, as mais de cem pessoas que participaram do sorteio terão que enviar uma carta, escrita à mão, para o seu “companheiro clandestino”, como definiu o José Simão em seu “Dicionário Lula”.

Vou repetir: carta. Você lembra o que é isso? Funciona assim: você escreve num papel, coloca no envelope, preenche o seu endereço de um lado e o do destinatário do outro (ou vice-versa). Depois você vai até uma agência dos Correios, paga o selo e posta – dá pra perceber que aqui a palavra “postar” não tem nada a ver com o que você costuma fazer no seu blog.

Pois é, a Internet e o e-mail poderiam perfeitamente encerrar as atividades dos correios. Mas não foi o que aconteceu. Pelo contrário: a empresa está se adaptando a realidade tecnológica atual. Um exemplo: lembram do telegrama? Aquilo que se usava nos tempos do código morse, dos filmes de faroeste. Pois bem, o serviço existe no Brasil há 150 anos e está, desde sexta-feira, com cara nova: passará a ser transmitido pela internet, reduzindo o tempo de envio. Além disso, a cobrança não será mais feita por palavra, mas por página enviada, reduzindo o preço praticamente pela metade.

Aqui cabem todas aquelas velhas previsões estapafúrdias, como a daquele cara da IBM (se não estou enganado), que na década de 70 soltou essa: “não há nenhuma razão para que alguém venha a ter um computador em casa”. Também “acabaram” com o rádio quando surgiu a televisão, e com a expansão da Internet, a carta, o telegrama e até o jornal foram dados como ultrapassados e com prazo de vida curto.

Até o jornal, pasmem. Bom, além de repetir o sensacional anúncio de um jornal de San Francisco (abaixo), mostro aqui uma tentativa do grupo Clarín, de convergir o velho e o novo de alguma forma: é a edição eletrônica do jornal, o mesmo das bancas, mas em casa. Resumindo: é aquela historinha de que seria possível imprimir o jornal em casa, na prática.

Em tempo: a minha amiga secreta parece ser muito simpática. Quando eu mandar a carta pra ela, vou colocar o link aqui!

Comentários em blogs: ainda existem? (7)

  1. hahaha me amarrrei no teu blog. Po vc acreditaria que o apelido mor do meu melhor amigo é Marmota?! hehehehe Na verdade é Marmota do Inferno mas sempre chamamos só de marmota ehhehe eu ri para caralho quando li um coment seu em outro blog hehehehe falou mané 🙂 Viva Lula

  2. É legal ver como as previsões de alguns anos atrás furaram grandão né? Esses dias eu tava lembrando quando lançaram o celular aqui em SP que tinha que se inscrever e esperar mó década para receber uma cartinha de habilitação da Telesp. hehehe… hoje vc compra celular por 99 reais… Abraços!

  3. Show de bola seu blog! Bons textos bem distribuídos. O layout tá bom mas acho que você poderia fazer alguns acertos. Naum encare como algo ruim mas como uma ajuda. As imagens no fundo por exemplo atrapalham as vezes a leitura do texto.Valeu Um abraço

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