A Páscoa já acabou há séculos – mesmo quem guardou até o último ovinho já está sem chocolate. Passado também está o filme A Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, último tema de nossa enquete. Opiniões sobre a fita polêmica foram registradas aqui desde o dia 14 de março, cinco dias antes de sua estréia no país.
Por aqui, um recorde de 56 votos. Sucesso que certamente se refletiu nas bilheterias: a maioria dos nossos visitantes manifestaram interesse no longa. Durante o último mês, 37,5% disseram que assistiriam A Paixão de Cristo, enquanto outros 25% já assistiram. O que representa mais alguns milhões aos seus produtores.
Outros 23,2% (inclusive eu) não pretendem assistir, cada qual com suas razões. Outros 14,3% fomentaram a polêmica em que o filme se meteu: nem mesmo o fato de ter sido rodado em latim, hebraico e aramaico convenceu alguns religiosos de que as cenas mais violentas também representam uma fiel reconstituição histórica. Muito pelo contrário: judeus acusam o filme por promover o anti-semitismo, enquanto católicos acharam algumas cenas “exageradas demais”. Facções da ala “xiita cristã” pensaram até em proibir sua exibição
Ao menos duas coisas podem ser ditas sem erro. A primeira: para quem acredita, Jesus Cristo sofreu um bocado, mas aceitou tudo, para nos salvar. A segunda: para quem não acredita, ao menos todo esse barulho soou como propaganda. E mais milhões na conta de Mel Gibson e seus comparsas.
Agradecimentos a todos que participaram, e um convite para você: dê o seu palpite em nossa nova enquete e responda, na bucha, qual será o desempenho da delegação brasileira nas Olimpíadas de Atenas, em agosto.
Eu acredito em Mel Gibson!
Mudou tudo!!! Caramba…
Bommm, eu respondi a enquete anterior mas por motivo de força maior ainda não vi o filme… 🙁
Qto. a essa nova enquete, sinceramente, tocendo para os brasileiros terem sucesso, mas, é difícil…
Bjocasss…
Há uma pequena diferença entre ser fiel à Bíblia e ser fiel à história. O filme é fiel à Bíblia, que não pode ser tomada exatamente como um documento histórico, mas sim como prova de fé.
Mel Gibson é um homem mais esperto e malandro do que deixa transparecer. Melhor marketeiro do que realizador, ele fez um filme sádico e violento que deixa o filme com clima de trailer, clip, MTV. Enfim, uma ótima idéia, com uma excelnte produção técnica, mas com um roteiro decepcionante…( A Proposito: Vim do blog “Caixa de Pandora”)
Não participei da sua enquete, mas, como vi o filme (e sou católica) gostaria de me pronunciar. É fato que, como vc mesmo disse, Cristo sofreu um bocado. Morrer crucificado era, naquela época, a pior condenação possível. E, além de tudo isso, houve a humilhação. Tudo isso, claro, está retratado no filme. Mas o grande “pecado” desta filmagem é justamente não contextualizar o que aquilo representou para os cristãos. A morte e o sofrimento do Filho de Deus só tem sentido porque, no final, a vida venceu a morte. Ele ressucitou no terceiro dia, como diziam as escrituras. E isso não é mostrado no filme (apenas sugerido). Daí, fica sofrimento por sofrimento. Torna-se vazio! Mostra o povo sofrendo com a morte, mas não mostra a alegria por vê-lo vivo novamente. Saca? Sem contar que eu e meu namorado tivemos que nos segurar pra não cair em gargalhadas em alguns momentos, especialmente na atuação dos coadjuvantes. Francamente! É isso, meu amigo! Bjão!