Fim do Carnaval: que tal?

Antes de anunciar o resultado do nosso referendo virtual, um aviso rápido: nos próximos quatro dias, estarei no Rio Grande do Sul, curtindo a minha única folga quádrupla oficial do semestre bem longe da folia. Se por alguma obra do acaso ou coincidência mística você estiver entre Pelotas e Porto Alegre até a noite de terça-feira, e quiser tomar um café por uns 15 ou 60 minutos, mande um zé meio.

Agora sim. Nossa pergunta era direta, curta e grossa: se o Governo lançasse um referendo propondo o fim do Carnaval no Brasil, qual seria o seu voto?

Tivemos 80 votantes, e destes, 46,2% optaram pelo Sim, para acabar com o Carnaval. Razões não faltam para isso: há tempos a festa popular bacana, das marchinhas e da folia, foi substituída por um festival interminável de peitos e bundas. Além disso, as escolas de samba, que representavam a alegria de maneira grandiosa, hoje parecem se preocupar demais com as notas quebradas em décimos dos jurados. Resumidamente: aquilo que adorávamos no Carnaval não existe mais.

Ou, de repente, quem votou no sim simplesmente não gosta, ou é totalmente indiferente.

Mas relaxe, amigo folião: o Carnaval seria salvo pelos 53,8% que votaram em Não, vamos preservar o Carnaval. Para alegria de todos aqueles que ainda guardam com carinho a fantasia de Pierrot, a preferida da maioria dos caras batutas que jamais toleraram ver a Colombina com o picareta do Arlequim. Ou aqueles que não se importam com o preço do abadá e caem na pipoca, pulando e festejando atrás do trio elétrico. Enfim, alegria de quem não vê a hora de botar uma almofada nos pés, sentar na poltrona e delirar com a transmissão dos desfiles.

Ou ainda, de todos que acreditam realmente na fornicação livre e consentida do Carnaval.

Enquanto eu estou passeando, ou mesmo nos primeiros dias da quaresma, não deixe de participar de nossa nova enquete – que não passa de uma extensão de nosso último comentário sobre a Copa e a gripe do frango.

E antes que eu me esqueça, aproveite bem o seu Carnaval.

Comentários em blogs: ainda existem? (2)

  1. Eu acho que se tiver surto proximas a alemanha, a primeira medida e impedir que gente daquela are se dirija a alemanha.. e se isso nao resolver.. se houver algum caso na alemanha.. quem estiver por la.. tera que fazer uma quarentena e exames antes de sairem da alemanha.. porque seria pandemia certa!

    ps: coloquei uma solução ali no post do contador!

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