Seja bem vindo a mais uma retumbante seção especial do MMM: a partir de hoje, e até o final do mês de agosto, este espaço será mais uma das incontáveis vozes que certamente ecoarão pelos quatro cantos o ideal olímpico, pregado desde o Século XIX pelo Barão de Coubertin – autor da célebre frase “o importante é competir”.
Ou o que ainda resta dele. Afinal, nos dias de hoje, o francês deu lugar a um brasileiro – o Gérson, aquele que gostava de levar vantagem em tudo…
Mas enfim. Na estréia de Marmota olímpico, um dos grandes símbolos dos Jogos: a tocha. O fogo começa em Olimpia, berço das Olimpíadas, e desde 1936, a antiga cultura grega se espalhou pelo mundo e o revezamento passou a fazer parte do calendário. O ritual permite que milhares de pessoas, responsáveis pela condução da tocha, participem ativamente da competição – mesmo estando longe de um pódio.
Durante a etapa internacional do revezamento, serão mais de 11 mil pessoas em 30 países, incluindo a maioria dos locais que já foram sede dos Jogos – começando por Sydney. E neste ano, pela primeira vez, a tocha olímpica vai passar pelo Brasil – exatamente no Rio de Janeiro. Sua presença mobilizou o Comitê Olímpico Brasileiro e os patrocinadores dos jogos, que definiram as 120 pessoas que levarão a convidada ilustre pelos bairros cariocas. E vai ser um verdadeiro “trem da alegria”, como bem definiu o Portal Terra.
Isso porque, além de atletas consagrados como o Rei Pelé – que vai abrir o revezamento – e Ronaldo – que vai fechar, participarão ainda, durante as oito horas de caminhada o ator Tony Ramos, o escritor Paulo Coelho, a rainha dos baixinhos Xuxa, o comediante Renato Aragão… Vai ter ainda Ivete Sangalo, Gilberto Gil, Gal Costa e Zeca Pagodinho!
Ah, convenhamos: a coisa poderia ser pior. Já imaginaram o Governo do Rio requisitando o controle da situação? Teríamos a Secretaria Especial da Tocha – ou a RioTocha, capitaneada por um secretário extraordinário de hospitalidade e relacionamentos. Ou pelo próprio Garotinho.
Bom seria se o mesmo entusiasmo da tocha refletisse no nosso esporte. Ou se a presença dela iluminasse algumas cabeças, em especial no Rio…
Eh, Brasil! – Já dissemos por aqui que este simpático bordão é de autoria do nosso amigo Max, durante a cobertura dos Jogos de Sydney, há quatro anos – desde a primeira derrota da seleção do Luxemburgo até a refugada de Baloubet. A torcida, evidentemente, é para que a expressão não seja dita. Infelizmente, diante do “trem da tocha”, não nos resta opção. Eh, Brasil!
Tudo bem, vamos ter paciência. Aos poucos, gente dos cinco continentes vão mudar o foco de sua atenção para Atenas: saem as preocupações com bombas ou atrasos nas obras, entram os recoredes, a superação de limites, a torcida, ou mesmo uma participação marcante. Entre com a gente no espírito olímpico!
Contagem regressiva: faltam apenas 100 dias para as Olimpíadas!
Oi! vim conhecer sua marmota 🙂 Gostei muito do seu post sobre o Orktut, excelente pesquisa de informaçoes… mas, cade ele, hein??? estou tentando entrar, ha hora, e nada… sera que ja dancou??? hehehe…
Ahhh!!! Falta 100 dias!! Tou surtandoooo!!!
Sei lá, acho que a TV fica xarope com esse papo de olimpíadas. Fora as reportagens com alto teor emotivo no Globo Esporte (nem falo do Esporte Espetacular, esse é intragável). Morte ao Regis Resing.
Se fosse em Campinas ou Pelotas, o nome da caminhada da tocha seria ENTOCHA!
Adoro olimpiadas! Geralmente nesse periodo o Brasil deixa de ser o país do futebol e percebe que existem outros esportes…