Cidade de Deus: depoimentos espontâneos e verídicos

Sim, meus amigos! Eu também vi! E pude conferir o que alguns dos milhares de desocupados em plena segunda-feira à noite acharam a respeito deste incrível sucesso.

“Achei triste, muito triste sim. Mas violento, não. Não mesmo.”
Transeunte com cara de imbecil.

“Uma bela droga, do início ao fim. Gostei.”
Diego Armando Maradona

“Também achei bem romântico, cara! E aquela loira, o que era aquilo!”
O transeunte, ainda com cara de imbecil.

“Dá pra faturar o Oscar fácil, claro que dá.”
Dinho

“Dá Dinho? Dá Dinho o caraio, meu nome é Zé Pequeno, porra!”
Zé Pequeno

“Claro que tem loira, meu! Tá me tirando?”
O mala do transeunte

“Já vi umas cinquenta vezes. E vou ver outras cinquenta!”
Funcionário da sala de projeção

“Putz, desculpaí. Tava falando do Cidade dos Anjos… Foi mal, aí”.
Sai fora, transeunte imbecil.

“Tudo bem, estou solteiro há quatro anos. Mas também não precisa esculachar a classe desse jeito. Falta de respeito”.
Jornalista, que não quis se identificar, mas atende pelo pseudônimo de um conhecido roedor

“E eu, uma pedra.”.
O mesmo jornalista, resmungando na saída por algum motivo desconhecido. Esperem…

Enfim, faça como todos eles e vá assistir Cidade de Deus. É imperdível, impagável e inesquecível. Guarde também o depoimento do Leandro Firmino da Hora, que interpreta o sensacional Zé Pequeno. Esse sim verídico, tirado do site oficial do filme: “Parece que não, mas a vida aqui dentro é uma vida muito triste e que a gente preferia que fosse de outro jeito.”

André Marmota tem uma incrível habilidade: transforma-se de “homem de todas as vidas” a “uma lembrancinha aí” em poucas semanas. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (2)

  1. Assisti ao filme ontem achei totalmente incrível; o cinema brasileiro está de parabéns .Nunca um filme brasileiro foi filmado sem uma cena de sexo explícito e apesar do linguajar chulo é o linguajar das pessoas humildes que moram em favelas. Parabéns ao diretor.

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