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PROGRAMAS |
Sem dúvida alguma, essa foi a parte mais gostosa do trabalho. Afinal, colocamos em prática tudo que vimos, sem falar na diversão em se falar sobre um assunto agradável, mesclando com muito bom humor.
Nos dois primeiros bimestres, gravamos dois programas-pilotos. O primeiro deles foi gravado em 11 de maio, segundo o modelo original (quatro blocos de dez minutos). Mas o trabalho não foi nem um pouco satisfatório. A descontração que buscávamos deu lugar a leitura de algumas notícias e entrevistas com professores.
Após uma discussão interna e com o orientador, formulamos um novo piloto, gravado em 14 de junho. Este, em formato reduzido, deveria conter apenas 15 minutos. Mas preferimos pecar pelo exagero no tempo ao invés de desprezar informações necessárias, segundo o nosso conceito, totalizando 30 minutos. Em princípio, acreditamos que o resultado tenha ficado melhor que o primeiro, mas após uma nova análise, percebemos que, além de alguns lapsos técnicos que cometemos, a descontração foi exagerada. As informações estavam lá, imersas num longo bate-papo desnecessário.
Tudo isso foi revisto na gravação de nosso terceiro e último piloto, que foi gravado em 20 de setembro. Ao contrário dos outros dois, resolvemos que este seria uma simulação de apresentação ao vivo: o programa foi gravado numa segunda-feira à noite, de uma única vez (toda vez que o apresentador informa a hora certa, está informando o horário do estúdio no momento da gravação).
Mesmo tendo os mesmos problemas técnicos dos demais, ficou quase perfeito. O noticiário foi colocado de uma maneira dinâmica e com descontração na medida certa, a matéria principal envolveu dois jogadores de futebol, e houve um cuidado com a plástica do programa. É claro, mesmo após alguns meses de trabalho, o microfone ainda inibiu a performance de todos, mas nada que um pouco de prática no mercado de trabalho possa resolver. Também percebemos que a idéia do quadro Boteco do seu Manoel, gravado pela primeira vez, foi boa. Mas o texto desta experiência deixou a desejar: poderia ter sido melhor aproveitado para reforçar o caráter humorístico.
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