Sem medo de ser turista

Durante três dias, acompanhei in loco o confronto Brasil x Canadá da Copa Davis. O trajeto Botafogo-Barra-Botafogo foi praticamente o único neste período. Tanto que os únicos “pontos turísticos” que conheci foram o Barra Shopping (programa de paulista), o Gameworks no New York City Center (programa de gringo) e o Hard Rock Café. Tudo na Barra mesmo.

Pois bem, segunda-feira, tradicional dia de labuta, resolvi bancar o turista. Para isso, contei com a ajuda de duas belas amigas – a Rachel, uma carioca autêntica, e a Márcia, paulista de Franca, mas que aos poucos está se “cariocando”. Duas aplicadas alunas de enfermagem na UNIRIO – a propósito, este foi um dos locais que visitamos, pouco antes do almoço.

Mas vamos ao princípio. Apesar do retorno do “nimbus Narazaki” à São Paulo – com escala na Vila Mimosa, onde você paga e come na hora, o tempo permanecia horrível. Muitas nuvens e uma temperatura que mais parecia com as que encontro no sul do país. Mandei tudo isso pra cucuia e vesti camiseta e bermuda. “Nossa, assim você está um autêntico carioca”, observou Márcia, devidamente agasalhada em função do “frio” de 16 graus.

Fizemos uma escala nas Laranjeiras, onde mora um amigo “colorido” da Rachel, antes da primeira parada: lagoa Rodrigo de Freitas. O visual é deslumbrante, apesar da poluição… Apenas duas aves corajosas e desavisadas nadavam e mergulhavam por ali, enquanto falávamos do mau tempo e outras amenidades. Ficamos ali por pouco tempo, ainda passamos pela orla – Leblon, Copacabana, Ipanema, leme… Voltamos para as Laranjeiras – a Rachel precisou deixar o amigo em casa. Dali em diante, exclusividade total para o Marmota! Que beleeeza!

O nosso almoço foi tipicamente paulista: num shopping, próximo à UNIRIO, em uma dessas redes de fast-food que você encontra em qualquer canto. Foram algumas horas batendo papo sobre a vida, as pessoas ao nosso redor e as que poderiam estar. Ah, se elas me dessem bola! Fui interrompido pelo Adilson, na hora que combinamos o nosso encontro em Congonhas, aquele que não teve

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