Referendo sobre armas: sim ou não?

O Brasil quer saber se o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil. As frentes que defendem as duas respostas possíveis, sim e não, estão em plena campanha, apontando prós e contras.


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Sinceramente, não sei o que pensar. Vejo o “sim” com simpatia mas ao mesmo tempo com uma romantização excessiva, como se um voto pudesse determinar a paz do nosso povo. Ao mesmo tempo, a maior revista do país justifica seus argumentos para o “não” na sintaxe da pergunta proposta… A coisa é mais confusa do que se parece.

Aproveite sua resposta para pensar num texto sobre o assunto – e publicá-lo na próxima segunda-feira, em mais uma ação conjunta.

André Marmota tem uma incrível habilidade: transforma-se de “homem de todas as vidas” a “uma lembrancinha aí” em poucas semanas. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (8)

  1. Ambíguo também é meu pensamento sobre o assunto. Mas acho que vou acabar votando no não, por achar que não é proibindo a venda que as mortes por arma de fogo vão diminuir… Fazendo uma comparação: se há muitas mortes por atropelamento ou acidentes de trânsito, o que fazer? Proibir a venda de automóveis ou educar o motorista brasileiro e rever as leis de trânsito?

    Eles estão tentando “acabar” com a conseqüência, e não com a causa. Acho que o caminho não é esse…

    Um abraço!

  2. A propaganda eleitoral do NÃO me dá medo. Não, eu não sou a Regina Duarte, mas poucas vezes vi tão claramente a ‘direita’ entrar na minha casa. Romantizaçãoà parte do SIM, os argumentos para o desarmamento são mais nobres, eu diria. Uma arma, independentemente de educação, já foi fabricada com dois propósitos: matar (ou tentar, não importa o motivo) e movimentar a bilionária indúsria bélica, que com certeza está por trás do NÂO e por décadas possui um lobby poderoso no congresso. Dizer que é preciso desarmar os bandidos, não a população, é um discurso um tanto demagogico, eu penso. O bandido nunca teve autorização para ter uma arma. A arma dele é tão ilegal quanto será a do cidadão de bem.

  3. Liberar o comércio de armas é aprovar o estado de caos social e o bangue-bangue com o qual nos acostumamos a conviver no Brasil.

    É claro que a simples proibição não irá acabar com a violência, mas é um passo básico pra sonharmos, um dia, com uma sociedade menos assassina e mais humana.

    Isso sem contar as experiências de outros países: olhemos para os Estados Unidos, com armas livres, e para seu vizinho Canadá, sem armas. Eu fico com a segunda opção, sem pensar muito!

    Ademais, sou frontalmente contrário à “Veja” logo de saída. Se ela diz não, eu digo sim; se ela apóia A, eu estou com B! Por princípio.

  4. Voto não. Tudo o que é proibido gera corrupção. Não precisamos de mais incentivo. Imagine a polícia negociando suas armas no paralelo…Socorro!!!!

  5. Voto não. E acho que nosso povo ainda não se acostumou com revistas que assumem claramente suas posições editoriais. Oras, a Veja faz campanha pro não, a Trip faz campanha pro sim, e cada um que fique feliz com sua revista preferida, ou com nenhuma delas.

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