Perdidos na Argentina. Há um ano.

Todos nós temos incontáveis finais de semana inesquecíveis. Um dos meus preferidos está fazendo aniversário: há um ano, viajei para Buenos Aires, capital da República Argentina, ao lado de dois grandes amigos: Fernando Narazaki (quase sempre é ele) e Marcelo Sakate.

Os três dias em solo portenho deixaram saudades. Ainda mais após assistir ao jogo entre Corinthians e River Plate, em pleno Monumental de Nuñes. Os detalhes descritos aqui pelo repórter Daniel Fernandes, que esteve lá, ainda estão vivos em minha memória.

Mas não estivemos apenas por lá: conhecemos as principais atrações turísticas da cidade, assistimos a um belíssimo show de tango na Esquina Carlos Gardel, compramos muita bugiganga – o preço do dólar e a desvalorização do peso permitiam algumas extravagâncias. Fomos inclusive atingidos por bombas de gás ao deixarmos La Bombonera, após acompanharmos o jogo Boca 2 x 1 Vélez no meio dos “barra bravas – si, muchachos, se borraran los pantallones…

Antes do gás, no entanto, conseguimos decorar alguns canticos da torcida, que não pararam um minuto sequer. A musiquinha mais legal era assim: Boca, mi buen amigo / Esta campaña volveremo a estar con tigo / Te alentaremos de corazón / Esta es tu hinchada que te quiere ver campeón! / No me importa lo que digan, / Lo que digan los demas / Yo te sigo a todas partes / Cada vez te quiero más!

Algumas coincidências: a cidade realiza exatamente nesta época a Feira do Livro, uma das minhas frustrações do passeio. Outra: neste final de semana, Boca Juniors e Véles Sarsfield voltam a se enfrentar pelo campeonato argentino. “Só que dessa vez vale alguma coisa”, lembra Narazaki, que admitiu não compartilhar do meu desejo de voltar a capital argentina em breve.

“Na bagagem, a minha camisa do River, um CD, alguns jornais e revistas locais, quatro filmes de 36 poses batidos, muitos papéis e algumas lembranças!”. Assim terminei os posts onde resgatei esta aventura em dezembro, durante a Retrospectiva Marmota 2002. Vamos relembrar juntos esta viagem inesquecível: primeiro aqui, depois aqui.

Ah, sim: os dois posts ficam ainda melhores se você conseguir ouvir algumas destas canções: Loco Un Poco, da banda argentina Turf; Color Esperanza, do latino Diego Torres, ou Underneath Your Clothes, da Shakira, que aliás, se apresenta neste final de semana justamente no estádio do River.

André Marmota tem uma incrível habilidade: transforma-se de “homem de todas as vidas” a “uma lembrancinha aí” em poucas semanas. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (6)

  1. Senhor marmota,Eu , seguindo o seu conselho, li os seus escritos. Não, é muito dizer que li os seus escritos. Apenas dei uma passada de olho no que você escreveu sobre suas idas e vindas pela América do Sul , ou seja, o primeiro texto. Para ser sincero, não me agradou… Mas nada pessoal. Sinceramente, também não sou referência… Eu ou o meu blog somos exatamente direcionados para serem uma merda por dois fatos. O primeiro: sou um completo analfabeto na arte da net, portanto não sei agradar com link ou passagem extraordinária para um mundo gráfico qualquer. Segundo : ando lendo kafka demais. Kafka é um autor extremamente chato, então não poderia ser diferente, ou melhor, eu também me tornei um chato de tanto aceitá-lo. Por falar em Kafka, esses blogs parecem vários mundos kafkanianos. Tudo muito absurdo. Às vezes, devo dizer, parece orbitar em torno de um mundo egocêntrico e simplório. Não sei se o problema é meu ou dos blogs, mas algo deve está dessincronizado. Vejo você falando sobre a sua viagem a argentina e penso : e daí !? Foda-se !!! Mas o erro é seu ? o erro é meu ? o erro é da educação ? somos todos alienados ? quem sabe… Só sei que continuo dizendo : FODA-SE

  2. Senhor marmota,Eu , seguindo o seu conselho, li os seus escritos. Não, é muito dizer que li os seus escritos. Apenas dei uma passada de olho no que você escreveu sobre suas idas e vindas pela América do Sul , ou seja, o primeiro texto. Para ser sincero, não me agradou… Mas nada pessoal. Sinceramente, também não sou referência… Eu ou o meu blog somos exatamente direcionados para serem uma merda por dois fatos. O primeiro: sou um completo analfabeto na arte da net, portanto não sei agradar com link ou passagem extraordinária para um mundo gráfico qualquer. Segundo : ando lendo kafka demais. Kafka é um autor extremamente chato, então não poderia ser diferente, ou melhor, eu também me tornei um chato de tanto aceitá-lo. Por falar em Kafka, esses blogs parecem vários mundos kafkanianos. Tudo muito absurdo. Às vezes, devo dizer, parece orbitar em torno de um mundo egocêntrico e simplório. Não sei se o problema é meu ou dos blogs, mas algo deve está dessincronizado. Vejo você falando sobre a sua viagem a argentina e penso : e daí !? Foda-se !!! Mas o erro é seu ? o erro é meu ? o erro é da educação ? somos todos alienados ? quem sabe… Só sei que continuo dizendo : FODA-SE

  3. Caralho, além dos posts do Marmota serem grandes, os comentários também são e, enfim, continuo me recusando a ler tamanho texto. Mas enfim, alguma hora eu adquiro paciência e leio.

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