Apesar do lance bizarro do “balde in one” e das terríveis performances na clínica, eu e os meus companheiros de imprensa passamos, ao menos, por um bom momento. Na manhã de domingo, fomos desafiados pelo Guillermo Piernes, colunista da Gazeta Mercantil e verdadeira autoridade no tema.
O duelo seria um pequeno torneio de putter (lê-se “páter”). Esse é o nome do taco de precisão usado pelos golfistas quando a bolinha já está no green, a área próxima ao buraco. Aqui, nada de impulsos fortes: o que vale é uma boa mira e a análise de como a grama vai influenciar na trajetória. A única regra do desafio, segundo Guillermo: “vou te dar uma tacada de vantagem para cada jogada”.
A idéia aqui era, de fato, intimidar o novato – a boa e velha pressão psicológica, usada com frequência no esporte. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro: o experiente Guillermo foi derrotado no putter diante do Carlos Alberto, do João Veloso (assessor da Audi), pelos filhos do Livio Oricchio e até mesmo por mim! Vai ver todos, sem exceção, já tinham jogado taco quando eram criança – o putter pode ser considerado uma versão glamourosa deste esporte bastante popular na periferia.
O contato com este esporte, que cresce ano após ano em nosso país, despertou o fascínio escondido em alguns destes futuros jogadores. Eu, o Livio e a Thaís (Thais Pastor, produtora do “Por dentro do golfe”, da ESPN Brasil) vamos tomar umas aulas no Golf Center. Seria legal se você também fosse”. Proposta do João, que para o ano que vem, já pensa em montar um torneio paralelo reunindo apenas a imprensa. Adivinhem o que eu diria num torneio desses? “E eu, uma pedra”, é claro.