Então esta quarta-feira é, como de praxe, o começo do fim.
Sim, pois tradicionalmente a cada ano, janeiro é o começo do começo. Lá por abril, temos o fim do começo. Julho marca o começo do fim. E em outubro, é o fim do fim!
É no começo do fim que, normalmente, surge a pergunta que replica em cabeças alheias como se fosse um meme inconsciente: “puxa, o tempo tá passando depressa, né?”.
Foi exatamente isso que ouvi, por exemplo, de Sergio Patrick na abertura daquele programa esportivo diário da Rádio Bandeirantes. A resposta de Mauro Beting: “Sim, e a década está acabando. Lembra do bug do milênio?”.
Imaginava-se que o tal “bug do milênio” significaria uma pane em serviços informatizados. Dados poderiam envelhecer cem anos do dia para a noite: de 31/12/99 para 01/01/00 (ou seja, 1900). Essa expectativa sim, Lula, foi uma marolinha.
Talvez possamos recuperar o conceito e atribuí-lo a sensação de que os dias passam e não somos capazes de finalizar o que programamos, absorver as informações que circulam, celebrar a vida ao lado de quem gostamos. Rapidinho, mentes que nunca se conectaram criam este elo comum: o “puxa, o tempo tá passando depressa, né?”.
É esse o bug do milênio em nossas cabeças. Viva o começo do fim.
Quero que o tempo passe bem depressa pelos próximos dois, três anos… Daí em diante pode ir desacelerando… 😉
Viva!
Esse bug é quase uma parte inerente do nosso modo de pensar moderno.
Mas eu também chamo de vida de gente grande! Acho que isso pode até virar post para explicar melhor…
😉
Viva o começo do fim! E bora lá aproveitar ao máximo e, como você disse, celebrar a vida ao lado de quem gostamos.
Até porque nunca se sabe quais “bugs” a vida reserva a cada um de nós, né?
E eu também estava ouvindo o Sérgio Patrick e o Mauro! 🙂
Passa rápido demais mesmo! E confesso que ver o tempo passar e minhas tarefas acumuladas aumentarem me dá uma angústia! :S
Afff!!
Como diria um sábio verdadeiro da Terra Média:
“All we have to decide is what to do with the time that is given to us.”
^_^
Viva!