“Eu já sabia!” Essa foi a minha reação ao ser este artigo de Zuenir Ventura sobre a cidade de Porto Alegre. A reação dele? “Dá inveja”. Não apenas por sua qualidade de vida, mas principalmente pela sua vocação cultural, capaz de manter, por exemplo, a tradição de sua feira do livro há quase 50 anos.
Mas mesmo quem não teve condições de ir à Praça Oswaldo Cruz durante o evento, que terminou neste domingo, pode usar outro endereço como pretexto literário para visitar a capital gaúcha: a Rua Riachuelo. Não tem como errar: fica bem no centro de Porto Alegre. Mas ao chegar, não tem como não se perder: praticamente todas as lojas são especializadas em livros antigos – os tradicionais sebos. Uma eterna feira do livro, o ano todo.
Tive a oportunidade de me esbaldar num deles em minha última viagem. Não resisti e deixei algumas dezenas de reais: tudo graças a alguns livros na área de comunicação, causos gauchescos e outras velharias que só se encontram por lá. Não importa o seu interesse: vale a pena investir nesta viagem ao passado. Sem falar em Porto Alegre, que como já pude atestar, é imperdível.
De repente, você tem a sorte de encontrar coisas como a coleção completa da Biblioteca do Escoteiro Mirim, já citada aqui. Com mais 170 rais – e um pouco de coragem além da minha, dá até para levá-la para casa.
Ahhhhh se eu fosse rico e tivesse dinheiro sobrando. Estas ofertas não deveriam existir!!
é lugar para ir e ficar um dia inteiro… Lendo, descobrindo coisas. Futucando a tabela de preços. Tudodebom. Sem pressa…
No meu caso, o único inconveniente é a poeira. Já aprendi a levar os Kleenex quando visito…
Faz um bom tempo que não vou à uma feira de livros, preciso criar vergonha na cara e aparecer em uma…
Cara curti a nossa foto e a do Blues Power, tanto que gostei tb do trecho que vc colocou o qual fiz para defini-lo!
Abraços!!!
Cara, tem anos que eu não sei o que é uma feira de livros. Para quem estava sem ‘coragem’…Eu estou aqui!