Festa: só se for de grátis!

Setenta e cinco reais. Essa era a grana a ser desembolsada pelo interessado em acompanhar a entrega do prêmio iBest in loco. Dificilmente alguém o faria em sã consciência – a não ser em casos extremos – faria algo do gênero. Doido que sou, cheguei até a cogitar essa possibilidade.

Refuguei, claro. Ainda bem: dias antes da festa, o chamado:

– Cumpadi, tem uma vaga pra ti. Topas?

Naquele instante, Alexandre Inagaki, candidato ao prêmio iBest Blog, finalizou a composição de sua torcida oficial: eu, Ian e Suzi. Os três se dirigiram ao Via Funchal, no dia seis de maio, para acompanhar a entrega do prêmio.

Tratei de colocar a minha roupa da missa e ir até lá. Inagaki e Suzi também estavam na estica. O Ian, descolado, resolveu aparecer com uma camisa do Virunduns. Algumas voltas para chegar ao local da festa. Ali, um entrave: o estacionamento.

– Vai no ibésti, chefia?

Flanelinha de festa chic em uma terça feira cobra caro: dez reais. E o seu carro fica bem ali, na beira da calçada! Como eu já não ia pagar a entrada, pra quê gastar com o flanela? Meu primeiro objetivo foi fugir dessa máfia. Afinal, festa assim, só se for de grátis!

Acabei deixando o possante Marmoturbo num estacionamento, algumas quadras do local. Caminhei um pouco mais. Mas paguei menos!

André Marmota acredita em um futuro com blogs atualizados, livros impressos, videolocadoras, amores sinceros, entre outros anacronismos. Quer saber mais?

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