O incrível Brasil das Placas, de volta

Em 2003, a Editora Abril, usando a marca da revista Superinteressante, aproveitou uma idéia genial do editor dos editor dos Guias 4 Rodas José Eduardo Camargo. Em suas viagens pelo país, o jornalista ria sozinho ao encontrar placas como “borracharia bocada”, “lanchonete dois irmões”, “temos strufts” (???), entre outras placas engraçadíssimas.

As imagens se transformaram numa divertida exposição em 2002, um ano antes da Abril lançar a primeira edição de O Brasil das Placas. Cada placa inusitada publicada no livro ganhou um cordel do escritor L. Soares (pseudônimo de André Fontenelli), conjunto apresentado através de uma fonte batizada “brasilêro”, criada pelo designer Crystian Cruz.

Passado um tempo, o livro sumiu das bancas de jornais. A explicação, junto com uma notícia sensacional, chegou ao meu e-mail esses dias, assinada pelo próprio José Eduardo Camargo:

Opa! Beleza? Então, relancei em abril o livro O Brasil das Placas (lembra dele?), desta vez em versão para livrarias (a primeira foi só para bancas, ficou dois meses e esgotou) pela Panda Books, com o dobro de fotos, 144 páginas e mais cordéis. O site do livro é www.brasildasplacas.trampo.com.br. Um abração!!!

Maravilha! Já adicionei a nova edição do livro na minha listinha de presentes!

Retrato fiel da alma do povo, as placas e mensagens públicas inusitadas é um dos assuntos preferidos em blogs de humor – não tem como não se surpreender com esse tipo de imagem. Durante um bom tempo, a Clarice Maia Scotti (que sumiu!) também se divertia com o tema, mantendo os fotologs A Voz do Povo e Faixa Brega. O bom uso (?) do idioma também reflete no outro lado do Atlântico, no já tradicional Portugal no Seu Melhor.

Serviço: compare preços do livro O Brasil das Placas no Buscapé.

André Marmota acredita em um futuro com blogs atualizados, livros impressos, videolocadoras, amores sinceros, entre outros anacronismos. Quer saber mais?

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Comentários em blogs: ainda existem? (4)

  1. hehe, já cheguei a fazer um ensaio fotográfico com as placas que encontramos pela periferia da cidade. O enfoque era como o cidadão se vira para sobreviver vendendo de quase tudo e prestando qualquer tipo de serviço, mas a parte das placas oferecendo os serviços e produtos acabou se tornando um subtema muito divertido e interessante.

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