Vocês lembram do Almanaque Sadol, aquele que muitos de nós adorávamos pedir ao farmacêutico no final do ano? E o que deve ter um almanaque? Diversões, informações, curiosidades, receitas, atualidades… O Almanaque Sadol, citado acima, foi criado na década de 40 e, desde então (já está mesmo desdentão… piada fraca detected) evoluiu através dos anos, sempre mantendo suas características essenciais.
Nos últimos anos, outros almanaques apareceram e fizeram algum barulho. Entre 1988 e 1992, a Editora Globo lançou o Almanaque Globo Rural, com dicas, causos e informações utilíssimas para o homem do campo. Há décadas, a Editora Abril disponibiliza o seu Almanaque Abril – este com pretensões um pouco maiores, uma verdadeira mini-enciclopédia. Outra figurinha constante nas bancas é o anuário místico-astrológico-cultural Almanaque do Pensamento. Por fim, o tradicional formato do almanaque ganhou uma versão internética na Folha Online.
Pois bem. Nesta semana, ganhamos mais um almanaque, desta vez com a marca da revista Superinteressante. Segundo o editorial da publicação, assinado por André Fontenelle (ex-Placar), a idéia é justamente resgatar os antigos almanaques, como o Sadol, numa linguagem mais próxima ao século XXI. Suas mais de 200 páginas coloridas trazem um rico conteúdo – trata de temas físicos, históricos, biológicos, comportamentais, televisivos… Uma bela amostra do que a revista publicou nos últimos 15 anos.
A propósito, não me vem a cabeça nenhum outro caso parecido com a super, que enquanto existiu, gerou uma série de revistas paralelas – Super Jovem, Super Jogos (todas no começo da década de 90), Mundo Estranho e Vida Simples (recentemente), além e inúmeros especiais e da “caixa dos meus sonhos”, reunindo seis CD-ROMs com todo o conteúdo da revista em 15 anos. E agora, o almanaque… Haja fôlego!
Eu tinha um almanake Sadol! Bons tempos eheheh…
Almanaque Sadol! Puta merda há quanto tempo eu não lembrava dele!Sensacional.
Há muito tempo não ouvia falar mais no Almanaque Sadol do Laboratório Catarinense. Tenho muita saudade dele e das piadinhas. A propósito, se alguém tiver a “Carta de um Matemático enviada a sua namorada” eu gostaria obter uma cópia. Durante muitos anos eu conservei o exemplar que a publicou, mas nas minhas andanças acabei pedendo-o.
Obrigado.
Mussolini.