Depois do sucesso dos Sete Gatinhos, das Sete Vampiras, dos Sete Anões e do filme Seven, vem aí mais um sucesso! Começa nesta terça-feira, logo após a novela Esperança, a minissérie A Casa das Sete Mulheres, e aqui não estou me referindo ao Palácio do Planalto, onde agora frequentam Marisa, Benedita, Dilma, Marina, Emília, Marta e Heloísa (combo de piada fraca detected!).

Bem, na verdade as sete mulheres da história serão interpretadas por Eliane Giardini, Bete Mendes, Nívea Maria, Daniela Escobar, Mariana Ximenes, Samara Felippo e Camila Morgado. Elas fazem parte da família do revolucionário Bento Gonçalves, líder da Revolução Farroupilha – também conhecida como Guerra dos Farrapos, que durou dez anos, entre 1835 e 1845.

A história verdadeira, como lembra o Roberto Cohen, da Página do Gaúcho, é tratada de maneira bastante controversa pelo tempo e pelos livros didáticos. Normalmente, o que fica no senso comum é o objetivo único de um povo contrário aos interesses do Império, culminando na proclamação da República Rio-Grandense. Tanto que, até hoje, o dia 20 de setembro é considerada a “data nacional” dos gaúchos…

A Casa, no entanto, não é apenas um relato histórico. A minissérie se baseia no livro homônimo da gaúcha Letícia Wierchowzki. Entre as batalhas históricas entre os farrapos e o exército do Império, Letícia criou uma ficção envolvendo as sete personagens, uma trama que mescla a luta de um povo e romances proibidos, tudo sob a ótica feminina dessas mulheres.

Todo o cenário épico concebido por Letícia Wierchowzki foi revisto por Maria Adelaide Amaral e Walter Negrão, responsáveis pelo texto dos 52 capítulos da Casa. Na carona do sucesso, um elenco de primeiro time (incluindo Thiago Lacerda, que resgatou o sotaque de Terra Nostra) dirigido por Jayme Monjardim, o mesmo de O Clone e Pantanal. Tudo que a Rede Globo precisa para esperar pelo sucesso.

A minissérie, que começa nesta terça, dia sete de janeiro, termina no dia quatro de abril. Para ficar pronta, foram necessários 45 dias de gravações por quatro cidades do Rio Grande do Sul: São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Uruguaiana e Pelotas, bem pertinho da casa das minhas tias. Aliás, uma curiosidade: entre as 2.500 pessoas que atuaram na série, duas delas, Diego e Rodrigo, são meus conhecidos (primos dos meus primos). O único pré-requisito para atuar em algumas cenas em novembro e levar 40 reais de cachê por dia era “ter um cavalo”!

Evidente não vou assistir à série apenas para tentar localizá-los entre as guerras… Se você também acha que será um programa imperdível, vá se preparando no site oficial da empreitada e na página especial do Portal Terra sobre A Casa.